Tama, o cachorro japonês - 1876


Tamanho (cm): 70 x 60
Preço:
Preço de venda2 867 SEK

Descrição

Em “Tama, o cão japonês” (1876), Pierre-Auguste Renoir oferece-nos uma visão íntima e comovente da vida quotidiana através da representação de um cão japonês que acaba por ser um reflexo da estética e dos valores da arte impressionista. . Esta obra é um claro exemplo do estilo característico de Renoir, em que a luminosidade e o uso da cor tornam-se ferramentas para evocar uma determinada atmosfera, em vez de simplesmente representar a realidade literalmente.

Ao olhar para a pintura, encontramos Tama, um cão da raça Shiba Inu, sentado sobre um fundo que sugere uma transição entre o interior e o exterior: um espaço onde a luz entra de forma suave e envolvente. A composição é marcada por um jogo de luz e sombra que dá volume ao animal, acentuando sua pelagem e a expressão curiosa de seu focinho. Os tons quentes e terrosos predominam na obra, desde o amarelo suave que banha seu corpo até os tons de marrom que delineiam seu formato. Renoir utiliza uma técnica solta e vibrante que transmite vitalidade, revelando sua capacidade de capturar a textura do pelo através de pinceladas fluidas.

O cachorro não está sozinho na tela; A sua presença evoca uma ligação com o espectador, sugerindo uma relação amorosa que tem sido comum entre os humanos e os seus animais de companhia ao longo da história. A figura de Tama, retratada com delicadeza e respeito, encontra paralelo no fascínio de Renoir pelos assuntos do cotidiano, celebrando a beleza no cotidiano e no comum. Renoir muitas vezes incorporava momentos da vida cotidiana em suas obras, o que ressoa nesta pintura através da representação quase familiar do cachorro.

No contexto da década de 1870, período marcado pela busca de novas formas e temas na arte, “Tama, O Cachorro Japonês” também pode ser visto como uma manifestação da influência da cultura japonesa no Ocidente, fenômeno que cativou numerosos artistas da época, incluindo Renoir. Este interesse pela estética oriental somou-se à exploração da cor e da luz, abrindo um diálogo entre as tradições artísticas de diferentes culturas.

O uso da cor nesta obra também destaca a maestria de Renoir na aplicação da cor local e da modulação tonal, conseguindo uma representação que, embora fiel, parece vibrante e quase emocional. Os tons de azul do fundo sugerem uma calma que contrasta com a energia de Tama, envolvendo o espectador num espaço que parece estar em constante mudança e conviver com a luz natural.

Além de ser uma peça única no repertório de Renoir, “Tama, The Japanese Dog” situa-se num contexto mais amplo da obra do artista onde os animais, no seu estado natural, e a humanidade se entrelaçam. A obra é um testemunho da sua abordagem inovadora ao retrato, onde cada sujeito, humano ou animal, adquire uma dignidade que transcende a sua mera representação, convidando à reflexão sobre a relação entre os seres vivos e o seu ambiente.

Resumindo, “Tama, The Japanese Dog” não é apenas o retrato de um animal; É um exemplo do caráter único de Renoir como mestre do impressionismo que soube ver e transmitir a beleza no dia a dia. A sua capacidade de captar movimentos subtis de luz e expressão emocional convida-nos a olhar para além da superfície, a apreciar a interligação da natureza e do espírito humano nas suas formas mais simples e belas.

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