Maternidade


Tamanho (cm): 60x75
Preço:
Preço de venda3 005 SEK

Descrição

A pintura “Maternidade” de Chaim Soutine, criada em 1942, é uma obra que encapsula a complexidade e profundidade da experiência humana através da representação da maternidade. Soutine, um dos principais expoentes do expressionismo, é conhecido pela sua abordagem visceral da pintura, onde a técnica e a emoção se entrelaçam, gerando um efeito quase tangível nas suas obras. Em “Maternidade”, essa característica se manifesta de forma poderosa.

No centro da composição vê-se uma mulher enfaticamente representada, segurando ternamente seu filho pequeno. A figura materna, forte e ao mesmo tempo vulnerável, é cercada por um ambiente que parece vibrar graças à carga emocional da cena. Soutine utiliza um tratamento quase escultural das formas, onde os contornos dos personagens se diluem, criando uma sensação de movimento e vida. As inclinações naturais da figura materna, juntamente com seu rosto expressivo, sugerem amor e inquietação, dualidade comum na obra de Soutine.

A paleta de cores é outro elemento fundamental neste trabalho. Tons de azul, vermelho e dourado se entrelaçam, criando um diálogo vibrante entre as figuras. Os tons de cor, aplicados de forma intensa, parecem pulsar com energia própria, evocando a vitalidade da relação mãe-filho. Os contrastes de luz e sombra, acentuados pela técnica de pinceladas soltas e expressivas de Soutine, conferem à cena uma atmosfera introspectiva e ao mesmo tempo poderosa.

Além disso, é notável o aproveitamento do espaço em “Maternidade”. A figura materna ocupa o primeiro plano da obra, enquanto o fundo, em tons mais escuros, tende a esmaecer, o que evidencia ainda mais a importância e a singularidade da relação representada. Este foco na figura central não só enfatiza a maternidade como tema central, mas também sugere um espaço íntimo e protetor, como uma cúpula de segurança que envolve a mãe e o seu filho.

No contexto da sua época, esta pintura também pode ser interpretada como uma resposta às convulsões sociais e políticas do período que rodeou a Segunda Guerra Mundial. Soutine, que fugiu da perseguição na sua Polónia natal e encontrou refúgio em França, consegue nesta obra uma fusão das suas experiências pessoais com um tema universal, transformando a maternidade num símbolo de resistência e esperança em tempos de crise.

Através de “Maternidade”, Soutine não só apresenta uma cena do cotidiano, mas também convida à reflexão sobre a própria essência da vida. Seu domínio no uso da cor, forma e emoção se unem para criar uma obra que transcende a mera representação, tornando-se um poderoso testemunho da natureza humana em seus aspectos mais sinceros e complexos. Assim, a pintura pode ser vista não apenas como uma imagem de uma mãe e seu filho, mas como um eco da eternidade dessa ligação, um lembrete da força do vínculo materno em todas as suas formas.

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