Flores em vaso de vidro - 1814


Tamanho (cm): 55x85
Preço:
Preço de venda3 091 SEK

Descrição

Em 1814, John Constable, um dos mais proeminentes pintores paisagistas britânicos, aventurou-se no reino da natureza morta com sua obra "Flores em um vaso de vidro". Frequentemente associado à representação idealizada do campo inglês, Constable demonstra nesta peça um notável domínio da luz, textura e forma, que ressoa não apenas com o seu apego à natureza, mas também com a sua busca pela beleza e verdade na arte.

A composição desta obra centra-se num vaso de vidro que contém uma cuidada seleção de flores, elegantemente dispostas num ambiente que, embora simples, permite que as flores e o vaso sejam protagonistas indiscutíveis. A transparência do vidro torna-se uma tela em si, refletindo e refratando a luz de uma forma que evoca uma sensação de frescor e vitalidade. A paleta de cores é rica e vibrante, com toques de vermelhos, amarelos e azuis que proporcionam sensação de alegria e plenitude. Os tons floridos contrastam com o ambiente envolvente, acrescentando uma dimensão quase escultural à pintura.

Em termos de técnica, Constable apresenta notável precisão na representação de texturas. As pétalas macias das flores contrastam com as superfícies polidas do vidro, dando vida ao tecido através de uma aplicação habilidosa de tinta. Esse uso da luz também revela o domínio de Constable em usar clareza e desfoque para criar profundidade; As sombras sutis que caem na superfície do vaso proporcionam uma sensação de realismo e tridimensionalidade que aos poucos se torna envolvente.

Embora a obra não apresente figuras humanas ou animadas, a atenção às flores evoca uma ligação emocional, uma representação do amor e da fragilidade da vida. Refletindo a tradição das naturezas mortas, Constable consegue infundir na obra uma sensação de intimidade que convida à contemplação. As flores, muitas vezes símbolo de uma beleza fugaz, tornam-se objeto de admiração, sublinhando a relação entre o transitório e o eterno que a arte persegue.

Conhecido principalmente pelas suas paisagens, Constable junta-se a uma longa tradição de artistas que exploraram a natureza morta como meio de levar o espectador à reflexão sobre a beleza e a efemeridade. Esta obra situa-se em diálogo com a obra de artistas como Jan van Huysum e outros mestres de naturezas mortas do século XVIII, mas, ao mesmo tempo, revela o seu especial interesse pela luz e pela atmosfera, mais típicas da sua abordagem em paisagismo.

No contexto da arte do início do século XIX, "Flores num Vaso de Vidro" não é apenas uma manifestação da habilidade técnica de Constable, mas também um testemunho do Romantismo emergente que procurava captar as emoções humanas e a beleza da natureza. Através deste trabalho, Constable marca uma transição na sua carreira, explorando uma nova faceta da sua criatividade que, embora distante das suas paisagens mais grandiosas, é igualmente rica em significado e emoção. Desta forma, “Flores num Vaso de Vidro” surge como uma peça essencial que convida o espectador a explorar a intersecção entre natureza, técnica e emoção na arte.

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