Não grite - bobo - 1799


Tamanho (cm): 50 x 75
Preço:
Preço de venda₩323,000 KRW

Descrição

A obra "No Grites - Tonto" de Francisco de Goya, pintada em 1799, é um exemplo fascinante do estilo de Goya na sua fase inicial, que já antecipa a sua acuidade psicológica descritiva e o seu interesse pela natureza humana . Esta pintura, embora aparentemente simples, mostra a preocupação do artista com a condição humana, a raiva de uma criança e a resposta tácita do adulto acompanhante, comentando assim a dinâmica familiar e a ansiedade inerente à infância.

Na obra, duas figuras centrais tornam-se foco de atenção: uma criança, visivelmente perturbada, parece contida pela ordem implícita de não gritar, enquanto o adulto ao seu lado, provavelmente uma figura parental, tenta acalmar a situação. Esta cena cotidiana, quase típica de uma interação familiar, revela o contraste entre a liberdade infantil e as expectativas sociais que pesam sobre os adultos. Goya consegue encapsular essa dualidade por meio de uma representação íntima, senão moralizante, que convida o espectador a refletir sobre o momento compartilhado.

A composição apresenta uma dinâmica frontal em que os personagens ficam quase num único plano, como se o espectador os observasse num momento suspenso. Usar um fundo neutro permite que as emoções dos personagens se destaquem de forma mais dramática; a criança, numa postura de desamparo e tormento emocional, e o adulto, que parece representar a tensão entre razão e afeto, assumem o protagonismo de forma chocante. As expressões faciais são articuladas sutilmente, evidenciando a capacidade de Goya de capturar a complexidade da emoção humana em suas formas mais cruas.

A cor nesta obra também desempenha um papel importante, predominando os tons terrosos que proporcionam uma sensação de calor, que contrasta com o estado de inquietação da criança. As nuances do figurino das figuras são equilibradas pela simplicidade do cenário, evidenciando o conflito emocional evidente na cena. Goya utiliza uma abordagem quase naturalista, na qual detalhes físicos e psicológicos são cuidadosamente representados, em vez de idealizados.

Ao situar “No Grites – Tonto” no contexto mais amplo da produção de Goya, percebe-se que esta obra se conecta com seu interesse pela representação da intimidade, da dor e das lutas cotidianas. Embora Goya seja geralmente associado às suas obras posteriores, marcadas pelo obscurantismo e pela dura crítica social, esta pintura é um reflexo precoce da sua acuidade na compreensão do." Numa análise mais ampla, o seu fascínio pela natureza humana levou-o a explorar temas como a loucura, sofrimento e críticas à sociedade, elementos que se intensificariam em suas obras posteriores, especialmente em suas pinturas negras.

A obra, em sua simplicidade e complexidade, exige uma contemplação ativa, onde o espectador deve não apenas assistir, mas também sentir a angústia de uma criança que busca expressar sua frustração, e a meia verdade de um adulto que enfrenta o dilema entre atuar e censurar . "Don't Shout - Dumb" não é apenas um reflexo de um momento específico, mas um convite à conexão com as próprias memórias das tensões familiares e com a universalidade das emoções humanas. Através desta pintura, Goya revela sua maestria em captar a psicologia nas situações cotidianas, garantindo seu legado como um dos maiores mestres da história da arte.

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