A partida do navio de Folkestone - 1869


tamanho (cm): 70x55
Preço:
Preço de vendaR$ 1.212,00 BRL

Descrição

A pintura “O navio parte de Folkestone” de Édouard Manet, criada em 1869, é uma obra que sintetiza a essência da modernidade e a abordagem inovadora do artista na exploração da cor, da luz e da figura humana em movimento. Manet, que se destaca como um dos precursores do Impressionismo, traduz através desta obra a energia e a vida de um momento cotidiano, captando não apenas um acontecimento específico, mas também a atmosfera vibrante da época.

A composição da pintura centra-se num barco a vapor que se prepara para zarpar. Em primeiro plano, avistam-se figuras humanas à espera junto ao cais, vestígio do quotidiano da costa. Através de seus característicos traços soltos, Manet demonstra virtuosismo na representação do movimento e da emoção. As figuras não são apresentadas com o detalhe meticuloso que caracteriza a arte acadêmica; em vez disso, parecem quase se dissolver no ambiente, infundindo uma sensação de imediatismo e transitoriedade.

O uso da cor neste trabalho é notável. Os tons escuros predominam nas vestimentas das figuras e do navio, contrastando com o fundo mais claro do céu e da superfície da água. Manet utiliza uma paleta que, embora não estridente, é rica e matizada: os diferentes azuis e cinzas do mar entrelaçam-se com as sombras das figuras, criando um jogo dinâmico entre luz e sombra. Esta abordagem destaca a capacidade do artista de casar cor e estrutura, imbuindo seu trabalho de profundidade emocional.

As figuras representam uma variedade de indivíduos que refletem a diversidade da sociedade da época. Entre eles, podem ser vistos homens e mulheres elegantes que poderiam ser turistas, simbolizando a modernidade no modo de vida urbano. A composição também sugere a passagem de um tempo efêmero; o navio, na sua posição elevada e elevada, torna-se o símbolo da mudança e do movimento em direção ao desconhecido, uma espécie de limbo entre o familiar e o novo.

Esta obra situa-se num contexto onde a arte começava a romper com as tradições académicas que a definiram durante séculos. Manet, com o seu controverso legado, desafiou as normas estabelecidas não só através desta pintura, mas ao longo de toda a sua carreira, destacando a vida urbana moderna e os personagens que a habitaram, bem como as paisagens que os rodeiam. "The Ship Leaving Folkestone" torna-se assim um modelo para a arte moderna, uma ponte entre o realismo e futuras explorações do impressionismo.

Manet combina com maestria a representação do espaço com a emotividade da forma, o que transforma esta pintura em mais do que um mero cenário. É o reflexo de uma época, uma narrativa visual que liga o espectador à experiência vivida por quem, tal como as personagens da pintura, possui uma ambição indelével de viajar e explorar novos horizontes. Assim, "The Ship Departs From Folkestone" não é apenas um testemunho da mestria de Manet, mas também uma visão histórica da evolução da arte e da representação da vida moderna no século XIX.

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