Retrato da Condessa D'Haussonville - 1845


tamanho (cm): 55x75
Preço:
Preço de vendaR$ 1.335,00 BRL

Descrição

A pintura “Retrato da Condessa D'Haussonville”, pintado em 1845 por Jean-Auguste-Dominique Ingres, é uma das obras mais marcantes do artista e um claro exemplo do estilo neoclássico que caracteriza a sua produção. Ingres, conhecido pela sua atenção meticulosa aos detalhes e pela sua capacidade de captar a essência e a seriedade do seu tema, consegue neste retrato uma impressionante combinação de elegância e poder. Nesta obra, a condessa, chamada Louise de Broglie, não é apenas apresentada como uma figura aristocrática, mas também encarna uma presença digna e enigmática, evidenciando a mestria de Ingres na representação da psicologia dos seus modelos.

A composição do retrato é cuidadosamente equilibrada. A condessa está situada em plano médio, com o corpo ligeiramente voltado, oferecendo visão frontal e lateral. Essa abordagem dinâmica permite ao espectador observar a sutileza da postura e do vestuário. A condessa está vestida com um elaborado vestido de seda escura que contrasta com a luminosidade da sua pele. As dobras do tecido são feitas com tanta precisão que quase parecem ganhar vida, uma prova do virtuosismo técnico de Ingres.

A cor desempenha um papel crucial no trabalho. A paleta utilizada por Ingres é rica mas contida, dominada por tons escuros que conferem um ar de solenidade. Ao seu redor, a iluminação suave cria uma atmosfera quase etérea que realça a figura da condessa e a embeleza. A luz parece acariciar seu rosto, acentuando sua beleza e realçando os detalhes de seus cabelos, cuidadosamente arrumados num estilo típico da alta sociedade da época.

Um dos elementos mais fascinantes deste retrato é a forma como Ingres utiliza o olhar da condessa. O seu olhar direto e cheio de confiança estabelece uma ligação tanto com o espectador como com o seu próprio mundo interior. A expressão da condessa é serena, mas a sua presença é poderosa, sugerindo um carácter forte e uma posição social elevada, traços que reflectem o ideal da mulher aristocrática do século XIX.

O contexto cultural do século XIX também é significativo nesta obra. Na época de Ingres, o retrato tornou-se um meio crucial para a representação das elites sociais, e o artista assumiu a responsabilidade de elevar esta prática a uma forma de arte. Neste sentido, o “Retrato da Condessa D'Haussonville” não é apenas um documento visual de uma figura aristocrática, mas também um reflexo dos valores estéticos e sociais da sua época.

A obra de Ingres retrata aspectos do neoclassicismo, caracterizados pela preferência por linhas claras, formas idealizadas e desenho composicional rigoroso. Esses elementos podem ser claramente observados na figura da condessa, onde Ingres combina a rigidez das formas com a suavidade dos detalhes, criando um equilíbrio que encanta o espectador. Além disso, é palpável a influência de sua formação na Academia e sua admiração por professores como Rafael; A forma como Ingres distribui os elementos da pintura lembra a ornamentação e o idealismo da Renascença.

Em suma, o "Retrato da Condessa D'Haussonville" é uma obra-prima que resume tanto a habilidade técnica de Ingres como a sua profunda compreensão da natureza humana. É um claro testemunho do seu talento em fundir o retrato com a narrativa visual, criando uma peça que transcende o seu tempo e continua a ressoar na apreciação da arte contemporânea. A condessa, imortalizada nesta tela, continua a ser um símbolo de nobreza e dignidade, reflexo do requinte que Ingres soube captar com o seu pincel.

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