Margaret Milligan Sloan - 1893


tamanho (cm): 55x65
Preço:
Preço de venda$240.00 USD

Descrição

A obra “Margaret Milligan Sloan” de 1893, pintada por Mary Cassatt, é um exemplo fascinante da abordagem da artista ao retrato feminino e à intimidade na representação da vida quotidiana. Esta pintura não se destaca apenas pela técnica e estilo, mas também pela subtileza emocional que transmite, revelando a capacidade de Cassatt em captar a essência dos seus modelos e do ambiente que os rodeia.

No retrato, a figura central, Margaret Milligan Sloan, é apresentada frontalmente, sugerindo uma ligação direta com o observador. Sloan está sentado, olhando para o lado direito da composição, num momento que parece tanto de contemplação quanto de apresentação. A escolha de um fundo suave e neutro destaca a figura, permitindo ao espectador focar sua atenção nos detalhes de seu rosto e roupas. A paleta de cores é delicada, predominando os tons pastéis e suaves que caracterizam o trabalho de Cassatt. Esta escolha cromática contribui para a atmosfera intimista e serena da obra, evocando uma sensação de paz e sofisticação.

O uso da luz em “Margaret Milligan Sloan” é outro aspecto que merece destaque. A luz suave ilumina o rosto da modelo, modelando sua expressão com muita delicadeza. Esta iluminação favorece um efeito quase etéreo, conferindo à figura uma qualidade quase intangível, como se estivesse num mundo a meio caminho entre o real e o idealizado. A confiança de Cassatt no uso de pinceladas soltas e na aplicação de tinta em camadas finas permite que a textura da pele e os detalhes das roupas sejam vistos com clareza, refletindo seu domínio técnico.

A relação entre a modelo e o artista também é fundamental para a compreensão desta obra. Mary Cassatt, pertencente ao círculo dos impressionistas, frequentemente retratava mulheres em posições de intimidade e introspecção. Neste caso, a escolha de retratar uma mulher em vez de uma paisagem ou cena social realça o seu interesse pelo mundo privado das mulheres no final do século XIX. Esta perspectiva foi inovadora para a época, pois desafiou as convenções artísticas que relegavam as figuras femininas a representações meramente decorativas.

No contexto da pintura de retratos da época, a obra de Cassatt pode ser comparada à de contemporâneas como Berthe Morisot, que também explorou o cotidiano e as experiências femininas, embora com uma abordagem diferente. Ambas as artistas partilhavam um profundo interesse pela representação da mulher numa perspectiva íntima, criando obras que convidam o espectador a reflectir sobre a vida e o papel da mulher na sociedade do seu tempo.

“Margaret Milligan Sloan” não é apenas o retrato de uma mulher específica, mas torna-se um símbolo da dinâmica de género do seu tempo, capturando a essência da vida privada e da identidade feminina com uma visão impressionante e emocionante. Inerente à exploração de temas de intimidade e feminilidade, este trabalho continua a ressoar hoje, oferecendo uma janela para o passado, ao mesmo tempo que reflete a complexidade e a singularidade da experiência feminina. Cassatt, através do seu pincel, convida-nos a contemplar não só a aparência do seu modelo, mas também a profundidade do seu carácter e a riqueza do seu mundo interior.

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