A Costureira - 1746


tamanho (cm): 60 x 75
Preço:
Preço de venda7,803.00TL

Descrição

A obra “A Costureira” (1746), da autoria de François Boucher, é um fascinante exemplo do Rococó francês, estilo que reflecte o gosto pela ornamentação e pela intimidade, aliado a um ar de frivolidade que caracteriza a estética da sua época. Esta pintura, que capta perfeitamente o espírito do século XVIII, oferece uma representação viva da moda feminina e da elegância, elementos centrais na obra de Boucher, cuja carreira foi marcada pela sua ligação à corte de Luís XV e pela sua dedicação à criação de imagens. que celebram a beleza.

A composição de “A Costureira” é habilmente desenhada, com um uso astuto do espaço e da perspectiva que atrai o olhar do espectador para a figura central: uma mulher em ambiente doméstico, observando atentamente uma costureira. Esse personagem é retratado no canto inferior esquerdo da pintura, que, aparentemente, está em processo de confecção ou ajuste de uma peça de roupa, destacando a importância da moda na vida social da época. A mulher, iluminada por uma luz suave que realça seus atributos, usa um vestido de tons suaves, complementado por detalhes delicados que enfatizam a atenção à moda que Boucher retrata com tanta paixão.

O uso da cor neste trabalho é particularmente notável. Boucher utiliza uma paleta quente e refinada, predominando cores pastéis que criam uma atmosfera de intimidade e satisfação. As sutis variações na cor dos tecidos e na pele dos personagens contribuem para uma sensação de harmonia, enquanto os mínimos detalhes nas texturas dos materiais deixam evidente o manejo virtuoso do pincel pelo artista. Esta aposta na representação têxtil reforça o papel central que a moda desempenhou na sociedade francesa do século XVIII, onde o vestuário era um sinal distintivo de estatuto social e elegância.

Boucher também é conhecido por seu manejo requintado de luz e sombra, o que confere sensação de volume e profundidade às figuras e objetos da obra. A iluminação suave e difusa cria um ambiente aconchegante, intensificando a intimidade da cena. A escolha do fundo, com seus tons pastéis e ornamentos, reforça a sensação de um espaço cuidadosamente decorado, imbuído da opulência característica do Rococó.

Embora Boucher seja famoso principalmente por suas cenas mitológicas e pastorais, "A Costureira" é um testemunho claro de sua capacidade de capturar a vida cotidiana e os prazeres mundanos. Esta obra pertence a uma época em que a arte começava a experimentar uma transição para uma maior representação do individualismo e da vida privada, reflectindo assim as mudanças sociais que ocorriam em França. Por outro lado, situa-se no contexto da ascensão da moda como espetáculo social, em que costureiras e costureiras começavam a ser reconhecidas como figuras relevantes.

Em comparação com outras obras da mesma época, “A Costureira” alinha-se com pinturas de outros artistas rococós que celebram o quotidiano. No entanto, é a perspicácia de Boucher em capturar a essência dos seus temas e a sua capacidade intocável de transformar momentos efémeros numa experiência visual duradoura que fazem com que este trabalho se destaque.

"A Costureira" não só ilustra o talento incomparável de Boucher, mas também convida os espectadores a considerarem o papel da arte na representação da estética e da moda. É o reflexo de um período de esplendor e sofisticação, cujo legado persiste na valorização contemporânea da beleza, do estilo e do cotidiano.

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