No Hipódromo - 1862


tamanho (cm): 75x50
Preço:
Preço de venda7,227.00TL

Descrição

A obra “No Hipódromo” (1862) de Edgar Degas é um exemplo fiel do seu fascínio pela vida contemporânea e pelas dinâmicas sociais do seu tempo. Degas, mestre da composição e do movimento, consegue captar nesta pintura a atmosfera vibrante das corridas de cavalos, importante evento social na Paris do século XIX.

Nesta obra, Degas utiliza uma técnica de design que nos aproxima da realidade de uma forma quase cinematográfica. A composição baseia-se numa dinâmica assimétrica, que reflete o movimento e a energia do autódromo. Os cavalos, que invadem a cena com sua presença imponente, são representados num momento de ação, captando o imediatismo do momento. Através da disposição diagonal dos cavaleiros e da direção em que os cavalos correm, o espectador sente-se imerso no evento, como se fizesse parte da multidão que rodeia a pista.

A cor também desempenha um papel crucial neste trabalho. Degas opta por uma paleta de tons terrosos e esverdeados, que evocam a terra e a grama do hipódromo, enquanto os cavalos e cavaleiros aparecem em um espectro que vai dos marrons e cinzas, aos tons vibrantes de seus trajes; que fornece um contraste que aumenta a intensidade visual. A luz e a sombra desempenham um papel fundamental, criando volume e profundidade, e realçando a musculatura dos cavalos, bem como a tensão no corpo dos cavaleiros. Este uso magistral da luz permite a Degas capturar não apenas o movimento, mas também a emoção do momento.

Embora em “En El Hipódromo” nenhuma figura humana seja apresentada com um papel central, a multidão que assiste à corrida pode ser sentida nas bordas da tela. Esta abordagem alinha-se com o interesse de Degas pelo efémero e pelas cenas da vida quotidiana. Como em suas outras obras, como as que retratam balé ou ciclistas, Degas se concentra em capturar momentos de movimento, confundindo a linha entre o espectador e a cena retratada. A obra é um reflexo da modernidade, onde a arte passa a explorar temas contemporâneos em vez de mitologias clássicas ou retratos tradicionais.

Esta pintura não é apenas um marco pelo seu tema, mas também pela sua técnica de exploração da linha e da forma. Degas, muitas vezes usando pastéis e técnicas de impressão, introduz uma sensação de movimento característica de seu estilo. Esta obra ainda ressoa no espectador moderno pela sua capacidade de captar momentos que são efémeros, mas que também têm uma ressonância profunda na experiência humana.

Em resumo, “No Hipódromo” de Edgar Degas reflete a capacidade do artista de documentar a vida cotidiana em Paris através de uma obra que combina movimento, cor e composição. Esta tela oferece uma janela para um mundo em fluxo, onde a modernidade e a arte estão interligadas num diálogo contínuo sobre a condição humana. A visão de Degas não só nos permite ver o acontecimento em si, mas nos convida a sentir a vibração da atividade social do seu tempo, fazendo desta obra um testemunho intemporal do seu génio artístico.

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