A Virgem das Rosas - 1470


tamanho (cm): 55x105
Preço:
Preço de venda€280,95 EUR

Descrição

A pintura “A Virgem das Rosas”, realizada por Sandro Botticelli por volta de 1470, é uma obra que se destaca pela delicadeza e lirismo, refletindo as principais características do Renascimento italiano. Nesta peça, Botticelli apresenta a Virgem Maria com o Menino Jesus no colo, uma representação que combina o profundo sentido da maternidade e da espiritualidade. A composição aposta numa verticalidade acentuada que orienta o olhar do espectador para a figura da Virgem, que, vestida com um manto azul intenso, destaca-se pela sua elegância e graça.

O uso da cor é notável neste trabalho. Botticelli é caracterizado por sua paleta rica e sua capacidade de criar contrastes visuais através de luz e sombra. Em “A Virgem das Rosas”, o azul do manto de Maria, tradicionalmente associado à divindade, contrasta com o fundo sutil em tons mais quentes e dourados, que proporcionam uma sensação de luminosidade, quase etérea. Esta escolha cromática não só enquadra a figura central, mas também enfatiza a pureza e a divindade da Virgem. O manto vermelho que cobre as pernas do Menino Jesus acrescenta um elemento de calor e calor emocional, estabelecendo um vínculo emocional entre mãe e filho que ressoa no espectador.

No centro da cena, a Criança apresenta um gesto que sugere inocência e curiosidade; Seu olhar parece estar direcionado ao espectador, estabelecendo uma conexão. Além disso, a expressão serena da Virgem sugere uma mistura de amor materno e contemplação, um reflexo da dualidade encontrada em muitas representações renascentistas da figura materna.

Um dos aspectos mais significativos da obra é a inclusão de rosas, que além de fornecerem um elemento decorativo, simbolizam pureza e beleza. As flores são tradicionalmente associadas à Virgem Maria, frequentemente chamada de "Rosa Mística" na iconografia cristã. Esse simbolismo se confunde com os temas da redenção e do amor divino, recorrentes na obra de Botticelli. As rosas, distribuídas pela composteira, sugerem abundância e graça, e reforçam a ligação da obra com as qualidades da maternidade e da espiritualidade.

O contexto de produção de “A Virgem das Rosas” também é interessante. No final do século XV, o florescimento do Renascimento em Florença promoveu um ambiente cultural e artístico excepcional que influenciou Botticelli e os seus contemporâneos. Obras como estas foram nutridas pela busca da beleza idealizada e pela exploração de temas religiosos através de uma nova abordagem humanista que colocava ênfase no humano e no emocional.

Embora “A Virgem das Rosas” possa não ser tão conhecida como outras obras-primas de Botticelli, como “O Nascimento de Vênus” ou “Primavera”, ela representa uma faceta íntima e poética de sua vasta produção. Através do seu domínio da cor e da forma, Botticelli consegue criar um momento suspenso no tempo, convidando o espectador a refletir sobre a natureza do sagrado e do humano num único quadro. Em última análise, esta obra não é apenas uma representação da maternidade, mas um hino à beleza e à pureza que ressoa com os ideais do Renascimento, tornando-se um testemunho duradouro de um momento crucial na história da arte.

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