Descrição
O trabalho "Roger entregando para Angélica" (1907) do artista suíço Félix Vallotton se destaca como um testemunho culminante do simbolismo e das habilidades técnicas do pintor. Esse pintura, Executado com petróleo na tela, ele nos transporta para um universo mitológico e narrativo, no qual os personagens de Roger e Angélica se destacam das fábulas renascentistas para se materializar em um ambiente de grande drama visual.
Vallotton, conhecido principalmente por seus xilografias incisivas e por seu relacionamento com o movimento Nabis, surpreende neste trabalho por seu comando firme no figurativo e no ornamental. A composição oferece um cenário épico de resgate: Roger, montado no mítico hipogrifo, chega no momento certo para libertar a bela Angelica, amarrada a uma pedra à mercê de um monstro marinho ameaçador. Esta história é extraída de "Orlando Furioso", o poema épico de Ariosto Ludovico, e foi abordado recorrente por artistas de diferentes épocas.
A pintura É dominado por uma verticalidade expressiva, criada pela postura de Angelica e pela imposição do hipogrifo na pintura. Angelica, em uma postura que irradia vulnerabilidade e estoicismo, é pintada em tons pálidos e etéreos que neutram vividamente com a ferocidade escura do monstro e a majestade do hipogriferus. Roger, destacado em um vibrante manto vermelho, não apenas se torna o herói central, mas também um ponto focal que quebra entre os tons azulados e verdes do fundo do mar.
Vallotton aplica uma paleta de cores fria que intensifica a tensão do momento representado. O uso de sombras e luz é cuidadosamente calculado para direcionar o olhar do espectador para Angelica, enquanto o dinamismo do hipogrio e o monstro fornecem um movimento turbulento ao trabalho.
Além de sua capacidade de contar uma história com vigor e clareza, Vallotton demonstra neste pintura Sua capacidade de capturar emoções complexas através dos gestos e expressões de seus personagens. Angelica, em seu langor e desespero, diante da resolução e coragem encapsulada na figura de Roger, atrai um poderoso contraste que fala da dualidade da esperança e perigo.
É interessante notar a influência dos clássicos da Renascença na composição de Vallotton. Embora sua técnica e estilo levem ao simbolismo, a estruturação e a atenção de detalhes lembram -se de abordagens renascentistas à narrativa pictórica. Figuras como Jean-August-Dominique Enter e Eugène Delacroix podem ser vistas como antecedentes cujas influências ressoam no drama e na teatralidade da cena.
"Roger, entregando Angelica", também consegue capturar o interesse em seu contexto histórico e artístico. Pintado no início do século XX, o trabalho faz parte de um período em que a pintura Europeu estava rapidamente evoluindo para o modernismo, tornando a escolha de Vallotton para um tema mitológico, uma espécie de anacronismo intencional cujo objetivo poderia ser sublinhar a universalidade e a atemporalidade de certas questões humanas, como heroísmo, vulnerabilidade e sacrifício.
Nesta gloriosa conjunção da técnica, narrativa e emocionalidade, Félix Vallotton alcança uma obra que não apenas evoca episódios de nossa herança cultural coletiva, mas também desafia e enriquece nossa percepção visual e emocional. "Roger, entregando Angelica", torna -se um portal através do qual a história de a pintura Ele renova sua relevância e onde o universo mítico ganha vida com a imortalidade do talento artístico.
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