Senhorita Maria Dihau - 1868


Tamanho (cm): 75x60
Preço:
Preço de venda1.081,00 lei RON

Descrição

Edgar Degas, um dos pilares do Impressionismo, é conhecido pela sua capacidade de captar momentos fugazes e a vida em movimento. A sua obra "Señorita María Dihau" de 1868 é um exemplo magistral da sua abordagem única à figura humana e do seu domínio na representação da luz e da cor na pele. A pintura retrata Marie Dihau, cantora de ópera e figura conhecida no círculo cultural de Paris, num momento de repouso que evoca intimidade e introspecção.

Em “Señorita María Dihau”, a figura central é apresentada num cenário de inegável sofisticação. A cantora, vestida com um elegante vestido branco, apresenta uma postura que denota graça e confiança, enquanto o seu rosto, subtilmente iluminado, mostra uma expressão que oscila entre a seriedade e a contemplação. Degas opta por um fundo escuro que contrasta efetivamente com o vestido claro da figura, o que não só acentua a sua presença, mas também enquadra a cena e a mergulha numa atmosfera íntima, quase onírica. Esta utilização do contraste destaca também a importância da luz na obra de Degas, onde desempenha um papel essencial na criação de sensações e emoções.

A composição é cuidadosamente equilibrada, com a figura de Dihau ligeiramente deslocada para a direita, permitindo que o olhar do observador passe gradativamente do rosto para o vestido e posteriormente para o fundo difuso. Degas capta o movimento sutil das linhas que contornam o vestido, criando uma curvatura que flui naturalmente. As mãos delicadas e o olhar distante reforçam a noção de um momento suspenso no tempo, um momento de reflexão no meio da agitação da vida artística parisiense.

O uso da cor nesta obra, embora moderado, é primoroso. A paleta é composta por uma variedade de tons bege e creme no vestido de Dihau, contrastados com tons escuros que conferem profundidade e volume à figura. Os tons mais quentes de sua pele sugerem não apenas o calor do corpo humano, mas também um sutil raio de luz que emana de dentro, característica típica da arte de Degas. Isto indica o seu interesse não apenas na superfície visual dos seus temas, mas em capturar a essência interior das pessoas que representava.

A obra também compartilha semelhanças visuais e temáticas com suas outras representações da dança e da vida cotidiana, onde Degas frequentemente retratava mulheres em seus diversos papéis na sociedade parisiense. No entanto, aqui o foco está na ligação emocional e na individualidade de Maria Dihau como artista, uma escolha que distingue esta pintura das suas outras obras. A representação dos artistas como figuras humanas completas é uma exploração significativa na carreira de Degas.

Finalmente, “Miss Maria Dihau” não é apenas um retrato, mas um testemunho do fascínio de Degas pelo show business e pela expressão pessoal. Ao captar a beleza efêmera do momento, Degas nos convida a refletir sobre a singularidade e a complexidade da vida humana, tema recorrente em sua obra. Este retrato é emblemático do talento excepcional de Degas em equilibrar uma técnica formidável com uma profunda sensibilidade aos seus temas, garantindo o seu legado duradouro na história da arte.

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