Jerônimo Ottoz - 1876


Tamanho (cm): 60 x 75
Preço:
Preço de venda1.075,00 lei RON

Descrição

A obra “Jerome Ottoz” de 1876, criada por Edgar Degas, é uma representação intrigante que encapsula não só a essência do retrato, mas também as particularidades estilísticas que caracterizam a obra do mestre impressionista. Nesta pintura, Degas homenageia o pintor e litógrafo Jérôme Ottoz, captando um momento íntimo que permite ao espectador vislumbrar a personalidade do seu tema através da expressão e da postura.

A composição da pintura revela um personagem em primeiro plano, retratado em um ambiente que evoca a intimidade de seu ateliê. Ottoz apresenta-se numa pose algo descontraída mas consciente, com um olhar que transmite ao mesmo tempo introspecção e um ligeiro sentimento de orgulho. Degas tem a capacidade de dar vida aos seus retratos e, neste caso, apresenta ao artista uma seriedade que convida à reflexão sobre a relação entre o criador e a sua arte. A forma como o personagem está vestido, com jaqueta escura e lenço no pescoço, acrescenta um certo grau de formalidade, complementando seu temperamento.

Um dos aspectos mais notáveis ​​deste trabalho é o uso da cor. Degas utiliza uma paleta caracterizada por tons escuros e terrosos, criando um efeito de profundidade e volume que destaca o modelo em seu entorno. Predominam tons de marrom, cinza e preto, dispersando-se com toques de branco que proporcionam luminosidade. Esta escolha não é apenas esteticamente agradável, mas também reflete as influências do realismo, movimento que Degas admirava e que alimentou o seu foco na observação e na autenticidade.

A técnica de pintura utilizada em “Jerome Ottoz” é representativa do estilo de Degas, que preferia uma abordagem que combinasse a precisão do desenho com a espontaneidade da cor. Sua capacidade de diferenciar texturas por meio de pinceladas enérgicas e sua atenção aos detalhes ficam evidentes nesta obra, onde a representação da pele e do tecido torna-se um estudo em si. Através da aplicação de tinta, Degas não apenas captura a aparência do modelo, mas também tenta expressar seu caráter interior.

Embora "Jerome Ottoz" possa parecer um retrato convencional à primeira vista, é importante contextualizá-lo na evolução do estilo de Degas e do movimento impressionista em geral. Este tipo de retrato distancia-se da idealização típica da academia, reflectindo uma tendência para o autêntico e o quotidiano. Nesse sentido, Degas alinha-se com outros contemporâneos que também buscaram romper com as convenções, como Pierre-Auguste Renoir e Camille Pissarro, que exploraram a vida urbana e os retratos no contexto da modernidade.

A obra é um testemunho do mestre em sua busca por captar a realidade de seus temas, e a escolha de Ottoz como modelo sugere uma relação pessoal entre os dois artistas. Este encontro entre retratista e modelo não é apenas um encontro visual, mas também um diálogo sobre criação e individualidade no mundo da arte.

"Jerome Ottoz", de Edgar Degas, convida à contemplação não apenas do retrato em si, mas também da capacidade da arte de refletir a complexidade da condição humana. A obra é uma manifestação da genialidade de Degas como observador e como contador de histórias, unindo a arte do retrato à história das trocas humanas no vasto panorama do Impressionismo.

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