Raposa morta deitada na vegetação rasteira - 1865


tamanho (cm): 60 x 75
Preço:
Preço de venda1.074,00 lei RON

Descrição

A obra "Dead Fox Lying in the Weeds" (1865) de Edgar Degas é um exemplo fascinante da exploração do realismo e da captura da natureza de sua época. Nesta pintura, Degas se afasta de seus temas mais conhecidos, como a dança e a vida urbana, para apresentar uma composição intimista e contemplativa que convida o espectador à reflexão sobre a natureza e a mortalidade.

No centro da obra está a raposa morta, cuja figura repousa sobre um leito de densa vegetação. A composição é cuidadosamente estruturada, com a raposa posicionada um tanto descentralizada, fazendo com que a atenção se desloque para o ambiente circundante. A vegetação rasteira, rica em tons de verdes, marrons e amarelos, é pintada com uma técnica solta e vibrante, captando a essência do ambiente selvagem. A textura da vegetação rasteira contrasta notavelmente com o pelo da raposa, que apresenta um tom terroso e quente, sugerindo a vida que existia antes de sua morte.

Degas, famoso pela sua capacidade de captar o movimento e a emoção humana, nesta obra oferece uma representação quase estática, fazendo com que o espectador contemple a quietude do momento. A escolha de um tema tão inusitado, um animal falecido em uma paisagem natural, mostra um profundo interesse pela realidade que cerca a vida animal, tema relativamente inexplorado em sua carreira. Isto poderia ser interpretado como um eco da mudança de percepção da natureza na arte do século XIX, onde a morte e a vida coexistem numa dança incessante.

O gerenciamento de cores é um dos destaques desta pintura. Degas utiliza uma paleta que oscila entre tons sóbrios e vibrantes, nomeadamente nos verdes da vegetação rasteira que são frescos e cheios de vida, contrastando com o cinzento pálido e baço da raposa. Esta combinação não só acentua a figura do animal, mas também sugere a sua relutância e o inevitável ciclo de vida e morte. As sombras são habilmente usadas para criar uma sensação de profundidade e volume, num desejo palpável de Degas de capturar a tridimensionalidade do espaço.

É importante referir que “Dead Fox Lying in the Weeds” é uma obra que oscila entre a natureza morta e o retrato da fauna, categoria que Degas já tinha começado a explorar, mas que nesta obra se torna uma meditação sobre a existência mesma. . Esta composição particular encarna uma solidariedade com o ambiente natural e reflecte o que alguns críticos consideram o início de um diálogo em direcção ao Impressionismo, embora ainda esteja muito enraizado num realismo académico.

É importante notar que Degas experimentou diversas técnicas ao longo de sua carreira e, embora seja conhecido principalmente por seu trabalho em pastéis e sua abordagem fotográfica à pintura, “Dead Fox Lying in the Undergrowth” também se caracteriza pela implementação de uma pincelada. lançamento que antecipa a evolução da arte em direção ao impressionismo. Esta obra, embora menos reconhecida em comparação com os seus balés e cenas da vida quotidiana, é fundamental para a compreensão da sua evolução artística e da sua relação com a natureza.

Concluindo, “Dead Fox Lying in the Weeds” de Edgar Degas é uma obra que não só comove pela representação honesta da morte e da vida no ambiente natural, mas também simboliza um momento da carreira de Degas onde se permitiu explorar novos temas e técnicas. Assim, esta pintura torna-se uma reflexão sobre a vulnerabilidade da existência, tudo enquadrado no domínio técnico que define o artista, tornando esta peça uma jóia dentro do seu corpus.

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