A Invocação - 1903


tamanho (cm): 70 x 60
Preço:
Preço de venda€207,95 EUR

Descrição

A pintura "A Invocação", de Paul Gauguin, criada em 1903, é uma obra que ressoa com a profundidade emocional e a complexidade simbólica características do artista. Nesta obra, Gauguin consegue captar uma atmosfera densa e cheia de significado, deixando uma marca indelével na história da arte. A composição apresenta um conjunto de figuras que parecem estar ligadas, tanto no espaço como no seu estado emocional, sugerindo a procura de algo transcendental ou uma ligação com o divino.

O uso da cor em “A Invocação” é particularmente notável. Gauguin utiliza uma paleta vibrante, onde predominam os tons quentes, predominando os amarelos, laranjas e vermelhos, sugerindo uma atmosfera intensa e quase mística. Compare isso com os azuis mais escuros e os verdes profundos que cercam as figuras, criando um equilíbrio visual intrigante. A escolha das cores não só contribui para a composição como também reflecte o estado emocional das figuras, marcando um diálogo constante entre o fundo e as personagens que o ocupam.

As figuras da obra são centrais para sua narrativa visual. Há uma forte presença de uma mulher central, que parece estar em estado de contemplação ou invocação. Seu gesto e expressão sugerem um apelo ou busca por conexão espiritual. A atenção aos detalhes no vestuário das figuras, bem como a sua posição relativa, reforça a noção de comunidade e a procura do sobrenatural. Isto é característico do trabalho de Gauguin, que frequentemente explorou temas de espiritualidade e identidade em seus retratos e cenas.

Gauguin, conhecido pelo seu desejo de escapar à modernidade e procurar raízes mais profundas nas culturas que o rodeiam, apresenta aqui o seu interesse pela religião e pelo espiritual. “A Invocação” é considerada um reflexo do seu interesse pelo simbolismo e rituais indígenas, que se relacionam com as crenças dos povos polinésios que admirava e estudava.

Além disso, esta obra pode ser vista como um precursor do kitch na arte, que desafiou as normas estéticas de sua época, abrindo caminho para movimentos futuros que explorariam o simbolismo, a abstração e a expressão subjetiva. Assim, “A Invocação” não é apenas uma obra representativa do período de Gauguin, mas também se destaca pela sua capacidade de comunicar emoções através da forma e da cor.

Na sua relação com outras obras de Gauguin, notam-se semelhanças temáticas com "El que se va" e "La belle Angèle", onde o artista também brinca com a ideia de espiritualidade e a ligação entre as figuras humanas e o que é divino. . “A Invocação” pode ser interpretada como uma ponte entre o fascínio de Gauguin pela cultura polinésia e a sua própria procura pessoal de significado num mundo em mudança, marcado pela modernidade.

Concluindo, “A Invocação” de Paul Gauguin é uma obra que encapsula não apenas seu estilo único e sua paixão pelo espiritual, mas também seu uso inovador da cor e da forma para contar histórias profundas. A pintura convida o espectador a refletir sobre as conexões humanas, o anseio pelo divino e a busca por respostas num mundo complicado, reafirmando a relevância de Gauguin na história da arte.

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