No Calor (Os Porcos) - 1888


tamanho (cm): 75x60
Preço:
Preço de venda932,00 zł PLN

Descrição

A obra “In The Heat (The Pigs)” de Paul Gauguin, criada em 1888, é um notável expoente da exploração da cor e da forma que caracteriza o período pós-impressionista do artista. Esta pintura revela um mundo onde o primitivismo e a introspecção visual se entrelaçam para apresentar uma cena aparentemente cotidiana, mas carregada de simbolismo e significado. Nesta obra, Gauguin convida-nos a olhar para além da realidade superficial, entrando no calor do campo e da vida rural.

A composição da pintura é intrigante e cuidadosamente desenhada. No centro da obra estão dois porcos de tamanho considerável, que dominam a pintura com ar de tranquilidade e peso. A sua presença não só realça a relação entre o homem e a natureza, mas também cria uma sensação de descanso no meio do calor. Os porcos, com suas formas volumosas e cores terrosas, estão imersos em uma paisagem que surge como uma explosão de tons vibrantes. Esta seleção de cores, dos amarelos quentes aos verdes profundos e castanhos terrosos, é característica da paleta de Gauguin, que procura evocar emoções e estados de espírito para além da mera representação naturalista.

O uso da cor em “En El Calor” não é meramente decorativo. Gauguin aplica pigmentos com ousadia, com pinceladas soltas que sugerem a vibração do ambiente. A luz solar parece filtrar o que poderia ser uma vegetação exuberante, criando contrastes que definem a cena. Esses contrastes também trazem uma sensação de profundidade e espaço que, embora pareça primitiva, revela uma profunda complexidade na forma como o artista conecta a humanidade com o ambiente natural.

Além dos porcos, a obra carece de figuras humanas, o que é notável no contexto da obra de Gauguin, que muitas vezes explorou temas da figura humana e sua interação com o meio ambiente. A ausência de pessoas nesta pintura pode ser interpretada como uma meditação sobre a vida rural em que os animais, na sua simplicidade e proximidade com a terra, assumem o papel central. Isto sugere um regresso às raízes, tema recorrente na obra de Gauguin, muitas vezes atraído pela ideia de uma vida mais primitiva e autêntica, desprovida da complexidade da civilização contemporânea.

Ao longo da sua carreira, Gauguin desenvolveu as suas técnicas e conceitos artísticos, influenciado pelo seu desejo de transcender as limitações do Impressionismo. O seu estilo é caracterizado pelo uso simbólico da cor e da forma, e "En El Calor" é uma prova dessa exploração. Tal como em outras obras do seu período, Gauguin utiliza uma visão não naturalista para transmitir emoções profundas, ecoando o seu interesse por culturas que considerava menos corrompidas pela modernidade europeia.

A obra é um lembrete do profundo vínculo que existe entre o ser humano e o ambiente natural, um tema que ressoa ao longo da história da arte. Através de “En El Calor (Los Cerdos)”, Gauguin consegue captar um momento da vida na sua forma mais pura e simples, convidando-nos a refletir sobre a convivência e a harmonia na natureza. A sua interpretação pessoal e simbólica do mundo rural destaca-se não só pela coragem estética, mas também pela capacidade de nos fazer descobrir novas nuances no que poderia parecer, à primeira vista, uma cena marcada pelo comum.

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