Círculo dos Monolitos - 1938


Tamanho (cm): 75x50
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Descrição

A pintura "Círculo dos monólitos" (círculo dos monólitos) de Paul Nash, fabricado entre 1937 e 1938, é uma obra que encapsula não apenas o talento e a visão do artista, mas também sua relação intrínseca com a paisagem e a natureza. Nash, um influente pintor surreal britânico, é conhecido por suas interpretações da paisagem que geralmente combinam elementos do imaginário com os tangíveis, criando assim uma sensação de outro mundo.

Em "círculo dos monólitos", Nash apresenta uma composição que é perturbadora e evocativa. Os monólitos, posicionados em círculo, emergem do chão como vestígios de um passado antigo. Esses megálitos são um símbolo recorrente no trabalho de Nash, refletindo seu profundo interesse em monumentos pré -históricos e sua conexão com o tempo e o espaço. A geometria dos monólitos e sua disposição em círculo sugerem um padrão deliberado, possivelmente uma reunião ou local ritual, que não foi tocado pelas mãos dos tempos modernos.

O uso de cor neste pintura É particularmente notável. Nash usa uma paleta dominada por tons de terra, azul e cinza, criando uma atmosfera melancólica que parece ser capturada entre dia e noite, entre sono e vigília. Essa escolha de cores frias e sombrias contribui para o sonho e a atmosfera misteriosa da cena, reforçando a idéia de uma paisagem mental e não física.

Observando mais de perto, não há figuras humanas em a pintura, o que aumenta o sentimento de desolação e isolamento. Esse vazio humano pode ser interpretado como um comentário sobre a eternidade e a insignificância da humanidade antes da majestade e a permanência da natureza. A ausência da vida humana permite que o espectador mergulhe completamente na sensação do local e considere a história e o objetivo dos monólitos sem distrações.

O céu, embora sombrio, tem uma qualidade que sugere movimento, como se pressagie uma tempestade ou a iminente mudança de tempo. Esse dinamismo no céu contrasta com a quietude estática das pedras, criando uma tensão entre tempo geológico e tempo climático.

Paul Nash, como membro do movimento surreal, usou essas paisagens para explorar o subconsciente, memórias e emoções. "Círculo de monólitos" pode ser visto como uma expressão dessas questões, onde a paisagem se torna uma extensão do território interior do artista. O trabalho convida os espectadores a refletir sobre conexões ancestrais e espirituais com a Terra, e como esses monólitos silenciosos carregam consigo as histórias de inúmeras gerações.

Em conclusão, "círculo dos monólitos" é uma amostra poderosa do trabalho de Paul Nash, que continua a ser relevante em sua capacidade de evocar um encontro profundo e primitivo com a natureza. A precisão de sua composição e a escolha das cores são um testemunho de sua capacidade de transformar a paisagem em uma experiência emocional e filosófica, capturando a essência do antigo com uma visão moderna e surreal.

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