O Julgamento de Paris II


Tamanho (cm): 75X145
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Descrição

Outra das obras mitológicas de Rubens, O julgamento de Paris, descreve a mítica história romana de mesmo nome na qual Paris foi obrigado a julgar a mais bela das três deusas: Vênus, Minerva e Juno, nos acontecimentos que desencadearam a guerra de Troia.

Eris, deusa da discórdia, foi a única imortal que não foi convidada para um casamento importante. Furiosa por ter sido excluída, ela lançou uma maçã dourada com a inscrição 'Para a Mais Bela' entre todas as deusas na festa. Três reivindicaram o título: Minerva, Juno e Vênus. Júpiter, chefe dos deuses, declarou que Paris deveria ser o juiz. O jovem havia sido criado como pastor, mas na verdade era um príncipe de Troia.

É este momento de escolha que Rubens representou: Paris entrega a maçã dourada a Vênus, deusa da beleza, no centro. Todas as deusas haviam trapaceado. Juno ofereceu a Paris riqueza e poder, Minerva ofereceu sabedoria e força. Vênus prometeu-lhe a mulher mais bela do mundo, Helena de Esparta, um presente irresistível.

Nas nuvens sobre suas cabeças está a fúria implacável, Alecto. Em um ataque de ciúmes, Juno ordenou que ela destruísse os troianos. Fez com que Paris sequestrasse Helena e começou a famosa Guerra de Troia.

Diz-se que a segunda esposa de Rubens, Hélène Fourment, 37 anos mais jovem que ele e sobrinha de sua primeira esposa, Isabella Brandt, que morreu quatro anos antes de seu casamento, foi a bela e exuberante modelo da figura de Vênus. Uma versão posterior de O julgamento de Paris, pintada no final da década de 1630, está em exibição no Museu do Prado, em Madri.

O julgamento de Paris refere-se a qualquer uma das várias pinturas sobre o Julgamento de Paris realizadas por Pedro Pablo Rubens.

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