O Cry - 1893,


Tamanho (cm): 60x75
Preço:
Preço de venda2.998,00 NOK

Descrição

O trabalho "The Cry", criado em 1893 pelo artista norueguês Edvard Munch, é erguido como uma das manifestações mais poderosas da inquietação humana angustiante. Munch, uma figura -chave de simbolismo e precursor ao expressionismo, alcança neste pintura Uma síntese emocional que transcende o contexto histórico, capturando um sentimento universal que continua a ressoar no espectador contemporâneo.

A pintura apresenta uma cena em que um personagem central, de características ambíguas, parece estar em um estado de profundo desespero. Sua figura, ambiguamente masculina ou feminina, um grito silencioso que reverbera com a angústia interna do sujeito é transmitido. Os braços levantados em um gesto de impressão ou conflito contribuem com uma intensa dinâmica, enquanto seu rosto, distorcido e expressivo, se torna um símbolo emblemático de ansiedade e inquietação. A simplificação das formas, uma característica distinta do Munch, destaca a emocionalidade e não a realidade objetiva.

O uso da cor em "The Cry" é uma das características mais chocantes do trabalho. A paleta de cores vibrante, predominantemente em tons quentes de laranjas e amarelo misturados com nuances escuras, ajuda a criar uma atmosfera perturbadora. O céu, em um estado de efervescência turbulenta, parece refletir o caos interno do protagonista, uma escolha cromática que intensifica a carga emocional da imagem. Esse céu, que parece queimar, se torna um elemento quase pictórico por si só, sugerindo um tumulto interno que ressoa com a natureza circundante.

A paisagem, com seu amplo horizonte e suas ondulações, não age apenas como um pano de fundo, mas como um eco dos movimentos da alma do ser humano. A água e a estrada, representadas com linhas que torcem e fluem, parecem seguir o tráfego do caráter do personagem, conectando seu grito a um mundo que parece igualmente transbordante e ameaçador. Essa paisagem, juntamente com a expressão do personagem, sugere uma inter -relação entre o indivíduo e seu ambiente, uma dança entre humanidade e natureza que nos convida a contemplar a fragilidade de nosso ser antes do caos.

Munch criou várias versões de "The Cry", que mostra sua dedicação em explorar o assunto ao longo de sua vida. A imagem foi considerada influenciada por experiências pessoais, incluindo a angústia profundamente sentida após a morte e as flutuações mentais que sofreu em sua juventude. Esse vínculo entre a arte e a biografia do artista sugere que "The Cry" não é apenas uma manifestação estética, mas um grito de autenticidade, uma tentativa de comunicar a ansiedade existencial que todos enfrentamos.

O impacto de "The Cry" na história da arte é incalculável. Tornou -se um ícone do nosso tempo, representando não apenas a angústia individual, mas também as lutas coletivas da modernidade. O trabalho é registrado em um movimento mais amplo que questiona a relação entre o ser humano e seu ambiente, um tema que permanece relevante hoje. As preocupações que Munch expressam são, em última análise, universal e atemporal, o que faz "o grito" em uma obra de arte que, longe de desbotamento, continua a gritar através de gerações.

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