Íris no Sea Rose Pond - 1917


tamanho (cm): 60 x 60
Preço:
Preço de venda2.727,00 NOK

Descrição

A pintura de Claude Monet "Íris no Lago das Rosas do Mar" (1917) é um testemunho vibrante do estilo único e da habilidade técnica do mestre impressionista. Criada num período em que Monet se encontrava na fase final da sua vida, esta obra reflete não só a sua intensa ligação com a natureza, mas também a sua constante exploração da luz e da cor. Em primeiro plano, uma densa exibição de flores de íris forma o centro da composição, dominada por tons de roxo e azul. Estas flores contrastam harmoniosamente com o verde vibrante das folhas e da superfície da água, conseguindo uma sinfonia de cores que capta a atenção do observador.

A disposição dos elementos na pintura é deliberadamente fluida, quase como se a própria natureza tivesse sido capturada em estado de movimento. As ondas da lagoa, refletidas pela luz do sol, são refletidas de forma sutil e mutável, criando uma sensação de profundidade e tridimensionalidade. Monet aplica sua técnica de pincelada solta, característica do Impressionismo, para capturar essas impressões efêmeras e a atmosfera vívida da paisagem que o cercava.

É particularmente interessante observar como Monet, nesta obra, se afasta da representação mais rígida e detalhada dos objetos. Em vez de focar nas nuances sutis das íris, a artista opta por apresentar uma essência visual, deixando as cores e formas falarem por si. Esta abordagem pode ser interpretada como um reflexo de sua filosofia artística que valorizava a percepção em detrimento da representação literal.

Por sua vez, é um grande exemplo da atenção de Monet à mudança de luz da água e à sua interação com as flores. A água, pintada em tons que vão do azul profundo ao verde claro, funciona como um espelho tanto dos elementos naturais que a rodeiam como do próprio céu. Esta inter-relação entre o ambiente e o próprio lago é fundamental para a compreensão da abordagem de Monet à paisagem, onde cada elemento desempenha um papel na criação de um todo coerente.

O ano de 1917 é significativo não só por ser uma das suas últimas obras, mas também porque encerra uma fase em que a sua visão artística estava madura, embora a sua saúde estivesse em declínio. Esta obra, juntamente com outras da sua série, revela uma abordagem cada vez mais abstrata à representação da natureza. Observando "Íris no Lago das Rosas do Mar", pode-se vislumbrar a fusão de forma e cor que marca o movimento em direção à arte moderna.

Da mesma forma, é válido situar esta obra no contexto do jardim de Giverny, sua casa e ateliê, onde Monet cultivou uma profusão de flores e vegetação que se tornou uma fonte constante de inspiração. Este caso de amor com o seu ambiente natural é um tema recorrente ao longo da sua obra e manifesta-se com particular força nesta composição.

Concluindo, “Íris no Lago das Rosas do Mar” de Monet, com sua intensa paleta de cores e foco na luz como elemento fundamental da obra, oferece ao espectador não apenas uma visão encantadora da natureza, mas também uma profunda reflexão sobre a percepção do mundo que nos rodeia. Monet, na sua busca incessante por captar a essência do efémero, convida-nos a contemplar a beleza do presente através dos seus olhos, deixando uma marca indelével na história da arte.

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