Aqui fazemos amor - 1893


tamanho (cm): 50 x 75
Preço:
Preço de venda2.768,00 NOK

Descrição

A obra “Here We Make Love” de Paul Gauguin, pintada em 1893, é um claro reflexo da busca pela intimidade e da exploração das emoções humanas que caracterizam grande parte da produção do artista; Além disso, faz parte da sua abordagem pós-impressionista, onde a coloração vibrante, a simplificação das formas e a evocação de um mundo simbólico são fundamentais. Esta pintura, emblemática do simbolismo e da renovação estética do final do século XIX, situa-se num momento crucial da vida de Gauguin, que realizava a sua segunda viagem à Polinésia, concretamente ao Taiti, uma experiência transformadora que influenciaria decisivamente a sua obra. .

Na obra, Gauguin apresenta uma composição que se destaca pelo arrojado plano pictórico e pelo uso intencional da cor. Cores saturadas, desde verdes profundos até tons dourados e laranja, evocam uma sensação de calor e conexão imediata com o ambiente. A fusão entre o espaço humano e o natural é palpável; As figuras que aparecem na pintura parecem integrar-se na paisagem, simbolizando a união entre o amor e a terra, entre o espiritual e o terreno.

Os personagens da obra transmitem uma sensação de serenidade e profundidade emocional. Num momento de claro diálogo entre as figuras, observamos um casal estabelecendo uma ligação para além do mero ato físico; Sua expressão e postura sugerem uma comunhão que transcende o carnal. A escolha de representar os sujeitos de forma quase estilizada, num plano frontal, serve para enfatizar não só a intimidade da sua relação, mas também a simplicidade das suas formas. Esta representação alinha-se com a tendência de Gauguin de reduzir ao mínimo os detalhes supérfluos, concentrando-se na essência das emoções humanas.

Um aspecto que torna esta pintura notável é o seu contexto cultural e simbólico. Gauguin procurou no Taiti não apenas uma fuga da vida europeia, mas também a representação de um mundo primitivo e puro, que contrastasse com o que considerava uma civilização decadente. A escolha do título, “Here We Make Love”, implica não apenas um ato físico, mas uma celebração da conexão humana e do amor num espaço que Gauguin idealiza como inocente. A fusão do amor com a paisagem taitiana aparece como uma crítica implícita à industrialização e à vida moderna de sua época, tema recorrente em sua obra.

Esta pintura também coloca Gauguin num diálogo artístico mais amplo, ligando-se à tradição dos Nabis e dos seus contemporâneos pós-impressionistas, que partilhavam o interesse pelo simbolismo e pela expressão emocional através de técnicas novas e renovadas de representação do mundo. Embora alguns possam ver este trabalho como uma exploração do exotismo, as lentes de intimidade e conexão atemporal que ele apresenta invocam igualmente uma reflexão sobre o amor como um imperativo humano universal.

“Here We Make Love” não é apenas uma manifestação estética, mas um testemunho da complexidade das interações humanas e uma meditação sobre o significado do amor num mundo em constante mudança. A obra de Gauguin enquadra-se num contexto artístico e cultural que permanece relevante, convidando os espectadores a refletir sobre as suas próprias realidades e aspirações emocionais.

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