Estudo de uma Maçã - 1885


Tamanho (cm): 75x55
Preço:
Preço de venda¥40,300 JPY

Descrição

A obra “Estudo de uma Maçã” (1885) de Paul Cézanne é apresentada como um testemunho pulsante da busca do artista em capturar a essência da natureza através de sua investigação particular de cor, forma e estrutura. Nesta pintura, a utilização da maçã como objeto de estudo não é apenas um exercício formal, mas uma celebração da vida quotidiana e da beleza simplista que pode ser encontrada nos objetos mais mundanos. Esta pintura é emblemática da abordagem de Cézanne à natureza morta e representa um ponto de viragem na sua trajetória artística em direção ao que viria a ser a linguagem da arte moderna.

A maçã, colocada no centro da composição, é o foco inegável da nossa atenção. Cézanne emprega um tratamento quase escultural no objeto, capturando sua forma com uma série de pinceladas que sugerem tanto a textura da casca da fruta quanto as sutilezas da luz que passa por ela. A técnica que Cézanne utiliza – o uso de cores planas e camadas de pinceladas curtas e vibrantes – contorna a maçã, dando-lhe volume e uma sensação de realidade tangível. Isto cria um delicado equilíbrio entre representação e abstração, característico da arte pós-impressionista.

A cor desempenha um papel crucial neste trabalho. A paleta é rica, com tons de vermelhos, amarelos e verdes que não só representam a maçã, mas também evocam uma sensação de vibração e luminosidade. Porém, escolher um fundo neutro proporciona um contraste que intensifica a presença da maçã. A forma como os tons verdes e azuis se infiltram na superfície da fruta aumenta a sensação de tridimensionalidade, ao mesmo tempo que mantém o equilíbrio na composição geral.

Na pintura de Cézanne, a ausência de personagens é significativa. A ausência de figuras humanas destaca a maçã como objeto de atenção, despojando o ambiente de distrações e focando o olhar do espectador na simplicidade do ato de contemplar uma maçã. Através desta escolha, convidamo-nos a reflectir sobre o significado da vida quotidiana e a questionar o carácter habitual das percepções sensoriais. Esta filosofia de captar a essência do que se apresenta aos olhos é o que distingue Cézanne como precursor do movimento cubista que surgiria no final do século XX.

A pintura reflete a técnica pessoal de Cézanne, que pode ser vista como uma ponte entre o impressionismo e a arte moderna. “Estudo de uma Maçã” não tem o caráter efêmero do Impressionismo; Em vez disso, é um estudo meticuloso onde cada pincelada adiciona uma camada complexa de significado, destacando a estrutura subjacente do objeto e sua relação com o espaço ao seu redor. Ao mergulhar neste mundo de detalhes, o espectador não só vê uma maçã, mas é levado a compreender a inter-relação visual entre forma, cor e espaço.

A obra pode não ser tão conhecida como algumas das suas pinturas maiores e mais complexas, mas representa a essência do estilo de Cézanne na sua busca incansável pela forma e pela cor. Através do estudo de objetos do quotidiano como este, Cézanne oferece-nos um olhar penetrante sobre a natureza da percepção, convidando-nos a ver além da aparência superficial das coisas. Neste sentido, “Estudo de uma Maçã” é ao mesmo tempo uma investigação técnica e uma reflexão filosófica sobre a natureza da representação artística e da própria experiência visual.

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