Homo Homini Lupus - 1901


Tamanho (cm): 40x85
Preço:
Preço de venda¥40,000 JPY

Descrição

O trabalho "Homo homini lúpus" de 1901, pintado por Maximilian Pirner, é um exemplo fascinante de seu domínio no uso de aquarela, um meio que dominou com uma abordagem distinta e evocativa. Esta peça representa uma meditação sobre a natureza humana, encapsulando sua complexidade e muitas vezes sua brutalidade, através de um trabalho que não é apenas visualmente chocante, mas também conceitualmente rico.

Na composição, Pirner apresenta uma dualidade intrínseca entre o humano e o bestial. O título do trabalho se traduz aproximadamente como "o homem é um lobo para o homem", uma frase que é atribuída a Plauto e ressoou ao longo da história em discussões sobre a natureza agressiva e competitiva da humanidade. Este trabalho parece acentuar esse dilema através de sua escolha de cores e formas. Os tons escuros e sombrios predominam, criando uma atmosfera que sugere tensão e hostilidade. Os rostos e corpos dos personagens, cujas características são indistintas e quase híbridas, sugerem uma semelhança perturbadora entre homens e lobos. Essa ambiguidade na figura humana reforça a idéia de que, em um contexto de sobrevivência, as linhas que dividem os civilizadas e a natureza estão borradas.

A técnica de aquarela usada por Pirner é notável por sua fluidez e transparência, características que fornecem um senso de movimento e vida ao trabalho. Os efeitos da luz e da sombra são tratados com grande habilidade, o que dá profundidade à imagem e aprimora a tensão emocional subjacente. O pano de fundo, embora não seja detalhado, envolve os personagens em um ambiente que reflete a dinâmica conflitiva entre eles, sugerindo um cenário que pode ser urbano e natural.

Os personagens que emergem em a pintura Eles são enigmáticos. Embora o trabalho não se concentre em um número específico de números, sua disposição e pose sugerem um confronto. O olhar intenso e quase ameaçador em suas expressões pessoais sugere uma narrativa de poder primário, desafio e instinto. Esses elementos fazem de "Homo homini lúpus" uma obra que convida a reflexão sobre a dualidade essencial da humanidade, sua capacidade de criar e destruir, colaborar e trair.

Maximilian Pirner, originalmente da Boêmia, teve uma carreira artística marcada por seu compromisso com o simbolismo e a arte de Avant -Garde de seu tempo. Seu trabalho geralmente explora os limites da psicologia humana, bem como as interações entre o homem e o universo, sendo "Homo homini lupus" um exemplo claro de sua exploração da natureza humana. Esse tipo de representação era comum no simbolismo, o movimento do qual Pirner fazia parte, que frequentemente recorreu a questões de moralidade e existencialismo.

Através de suas características estéticas e da carga filosófica que exibe, "Homo homini lúpus" permanece relevante, ressoando com o espectador em um mundo onde os problemas da violência e a luta pelo poder continuam. Este trabalho não serve apenas como uma declaração artística, mas também é um comentário crítico sobre a condição humana, uma questão que continuará sendo explorada pelas gerações futuras.

Em conclusão, "Homo homini lúpus" é um testemunho do gênio do Maximiliano Pirner e sua capacidade de capturar a complexidade da humanidade através da aquarela. Este trabalho não convida simplesmente uma observação estética, mas para uma profunda reflexão sobre a natureza humana e seus instintos mais básicos, minando assim as fronteiras entre arte e a própria vida.

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