Emma Dobigny - 1869


Tamanho (cm): 55x60
Preço:
Preço de venda¥35,900 JPY

Descrição

A obra “Emma Dobigny” de Edgar Degas, criada em 1869, é uma poderosa representação da modernidade e da figura feminina na arte do século XIX. Degas, conhecido por sua abordagem inovadora e capacidade de capturar movimentos, oferece nesta pintura uma fusão de intimidade e observação meticulosa. A figura central é Emma Dobigny, dançarina que foi retratada pela artista em diversas ocasiões. A escolha de uma bailarina não só demonstra o interesse de Degas pelo balé e seu status na cultura parisiense, mas também enfatiza a noção das mulheres como objetos de olhar e estudo.

A composição da obra revela a maestria de Degas em brincar com o espaço e a perspectiva. A figura de Emma está situada num ângulo que sugere movimento e repouso, captada num momento de reflexão pessoal. O fundo escuro contrasta com a luminosidade do seu look, um delicado vestido branco adornado com detalhes vibrantes que parecem quase brilhar. Esse uso da cor serve não apenas para realçar a figura da bailarina, mas também estabelece um diálogo entre luz e sombra característico do período impressionista. Degas utilizou uma paleta que combina tons terrosos com destaques mais brilhantes, brincando com a saturação para enfatizar a forma humana e a textura do tecido.

Os detalhes físicos da figura revelam uma atenção meticulosa à anatomia e ao vestuário. As mãos de Emma estão elegantemente posadas, sugerindo uma mistura de vulnerabilidade e graça, enquanto seu rosto, ligeiramente inclinado e quase sombreado, expressa um olhar introspectivo. É um retrato que capta a essência da mulher moderna, em plena transformação social e cultural do seu tempo. A postura relaxada da bailarina, embora pronta para se movimentar, reflete a dualidade da sua existência: ela não é apenas uma figura no palco, mas uma mulher com pensamentos e emoções próprias.

Degas, sendo um observador atento do cotidiano parisiense, atinge com esta obra parte do seu objetivo de explorar o mundo da mulher na sociedade contemporânea. Sua abordagem ao balé não é meramente idealizada; mostra a humanidade por trás da arte performática. Em “Emma Dobigny”, a figura não é apenas uma representação estética, mas uma ilustração da realidade vivida, uma exploração da identidade feminina num tempo de mudança.

O estilo de Degas é caracterizado pela ruptura com as tradições acadêmicas do retrato e pelo uso de técnicas como o claro-escuro e a decomposição do movimento. Influenciado pelo Impressionismo, embora a sua abordagem seja mais subtil e detalhada, é frequentemente associado ao uso do pastel e à captura de momentos efémeros. A obra de Degas convida o espectador a entrar num diálogo visual, onde o efêmero se torna eterno. “Emma Dobigny” não é apenas uma pintura; É uma reflexão sobre o ser humano, a feminilidade e uma homenagem à arte do balé. A sua relevância e beleza intemporal continuam a ressoar no domínio da arte contemporânea, fazendo de Degas um pioneiro cujo legado perdura.

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