Casa em Oiseme - 1934


Tamanho (cm): 60x55
Preço:
Preço de venda31.900 ISK

Descrição

A obra "House in Oiseme" (1934) de Chaim Soutine encapsula, no seu colorido e composição, a essência do expressionismo, estilo que o artista encarnou na perfeição através da sua distinta técnica de pincelada. Embora Soutine seja conhecido pelos seus retratos e naturezas mortas, a sua dedicação à representação de paisagens também merece atenção, e esta peça é uma manifestação clara da sua abordagem única. A pintura reflete a apreensão emocional de uma cena aparentemente tranquila num ambiente rural.

Ao observar a obra, deparamo-nos com uma casa que parece fluir e vibrar na tela, como se estivesse sob a influência intrínseca do ambiente envolvente. A simplicidade da estrutura, com o seu aspecto arquitectónico rústico, está imbuída de uma distorção caracteristicamente soutiniana. A representação da casa, em tons de terracota e terra, surge sobre uma base de pinceladas vivas que sugerem um estado de movimento que confere à cena uma atmosfera quase onírica. Embora a casa em si seja um elemento central, o ambiente expressa-se de forma igualmente ou até mais veemente, tendo como fundo uma vegetação densa e árvores que parecem descer em direção à casa, cedendo à força da natureza.

A paleta de cores utilizada por Soutine é particularmente notável. Tons vibrantes de verdes e azuis, matizados com toques de amarelo e terras, criam uma sensação de profundidade e complexidade. O uso de cores contrastantes não só confere vivacidade à obra, mas também se torna um veículo para a emoção do artista. Cada pincelada parece transmitir uma história de luta e amor, refletindo seu estado interno e suas experiências vividas. Este uso particular da cor é uma das características mais fascinantes do seu estilo, que se distancia da representação realista em favor de uma interpretação mais sincera e visceral da vida.

É interessante notar que Soutine, como parte do movimento Fauvista e posteriormente do Expressionismo, afastou-se da percepção tradicional da paisagem. Em “Casa en Oiseme”, ele exige que o espectador interaja com a obra de uma forma não apenas visual, mas emocional, oferecendo uma experiência que vai além da mera representação. Não há figuras humanas visíveis nesta obra, o que desafia a noção convencional de narrativa pictórica; No entanto, a presença da casa e da sua envolvente comunica um profundo sentimento de pertença e ligação à paisagem, evocando isolamento e introspecção.

Soutine pintou esta obra num momento de sua carreira em que buscava refúgio na vida rural para escapar do caos da vida urbana, fato que ressoa na suavidade da cena. Este desejo pelo rural teve um efeito significativo nas suas representações de casas e paisagens, ecoando um desejo palpável sentido em cada pincelada e escolha de cor em "House in Oiseme".

A obra transcende a simples imagem de uma casa; é um reflexo da busca de Soutine por uma conexão mais profunda com a natureza e com suas próprias experiências. “Casa en Oiseme” convida o espectador a contemplar não só o que vê, mas o que sente ao observar, transformando a pintura num diálogo entre o artista e o espectador, entre a natureza e a humanidade. Em suma, Chaim Soutine, através desta obra, continua a desafiar as convenções artísticas, projectando a sua visão única e profunda do mundo que nos rodeia, convidando todos aqueles que param para olhar a juntarem-se à sua viagem emocional rumo ao sublime.

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