Santos Miguel e Francisco


tamanho (cm): 50x45
Preço:
Preço de vendaRs. 13,400.00

Descrição

A pintura dos Santos Miguel e Francisco, do artista Juan De Flandes, é uma obra-prima do Renascimento espanhol, conhecida por seu estilo artístico refinado e composição equilibrada. Com uma medida original de 94 x 87 cm, esta obra representa dois santos católicos, São Miguel e São Francisco de Assis, numa cena que transmite uma aura de misticismo e devoção.

A técnica de De Flandes é impecável, com detalhes minuciosos e uma habilidade excepcional para criar texturas e efeitos de luz e sombra. A figura de São Miguel, vestido com armadura e empunhando uma lança, destaca-se pela musculatura bem definida e pela expressão determinada. Por outro lado, a figura de São Francisco, com sua túnica marrom e olhar sereno, contrasta com a força e a energia de São Miguel.

A composição da obra é simétrica e equilibrada, com os dois santos colocados ao centro e rodeados por uma paisagem natural que inclui montanhas, árvores e um céu azul profundo. O uso da cor é vibrante e contrastante, com tons quentes como vermelho, amarelo e laranja se destacando sobre um fundo escuro e sombrio.

A história da pintura é interessante, pois acredita-se que foi encomendada pela rainha Isabel a Católica para decorar a capela do seu palácio em Toledo. No entanto, também se especulou que a obra poderia ter sido criada para a igreja de San Miguel em Estella, Navarra.

Um dos aspectos menos conhecidos da obra é seu simbolismo religioso. São Miguel é considerado o protetor da Igreja e o líder dos anjos na luta contra o mal, enquanto São Francisco é conhecido por sua humildade e amor à natureza. A presença dos dois santos na mesma obra pode ser interpretada como uma representação da dualidade entre força e humildade, ou entre luta e paz.

Em suma, a pintura dos Santos Miguel e Francisco de Juan De Flandes é uma obra de arte excepcional que combina técnica, composição, cor e simbolismo para criar uma imagem poderosa e emocional. Sua beleza e significado permanecem atuais, tornando-se uma das obras mais marcantes do Renascimento espanhol.

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