14. Jardins do Templo em Nippori - 1857


Tamanho (cm): 55x85
Preço:
Preço de venda€245,95 EUR

Descrição

Na obra "Jardins do Templo em Nippori" (1857) de Utagawa Hiroshige, revela-se uma magnífica representação da natureza e da arquitetura japonesa em harmonia. Hiroshige, conhecido por sua maestria em a pintura de paisagens e sua habilidade em capturar a mudança das estações, apresenta nesta obra um cenário que evoca tanto a paz quanto a contemplação. A composição se organiza de maneira que convida o espectador a mergulhar no ambiente sereno e a desfrutar do momento.

A pintura se caracteriza pelo uso de um formato vertical que guia o olhar em direção ao jardim do templo, onde predominam umas exuberantes tonalidades de verde, que contrastam com os sutis matizes dos caminhos e edifícios. O uso da cor é significativo: desde os tons vibrantes da vegetação até os mais apagados e terrosos das estruturas arquitetônicas, cada cor é aplicada com uma técnica de gravação que ressalta a textura e a luz. O predominante uso de verdes e azuis, junto com a inclusividade de elementos da natureza, reflete a visão de Hiroshige sobre a união e interação entre o homem e o ambiente.

No primeiro plano, podem-se observar árvores frondosas que brotam do lado esquerdo, criando um abrigo natural e um efeito de profundidade. Esses elementos naturais não apenas servem como molduras visuais, mas também sugerem a passagem do tempo e as estações, um tema recorrente no trabalho de Hiroshige. No centro, um pequeno caminho desliza suavemente, levando os espectadores a uma série de trilhas que parecem sugerir um percurso em direção à tranquilidade que o templo oferece.

Embora a pintura não represente personagens de forma proeminente, podem-se vislumbrar figuras diminutas caminhando pelo jardim, que, apesar de seu tamanho reduzido, transmitem uma sensação de vida e movimento na paisagem. Essas figuras, quase como sombras, parecem se afastar na distância, um recurso que Hiroshige utiliza para dar um toque de humanidade às suas obras enquanto mantém o foco na majestade do ambiente natural e da arquitetura tradicional.

A obra é um exemplo do ukiyo-e, um movimento artístico que floresceu durante o período Edo no Japão e que se centrava na representação da vida cotidiana, das paisagens e das belezas do momento. Hiroshige é amplamente reconhecido dentro desse estilo por sua capacidade de ilustrar a beleza efêmera da natureza e da cultura japonesa. O uso de linhas sinuosas e o plano da imagem cria um sentido de fluidez, permitindo que o espectador não apenas observe, mas também experimente a paz que o ambiente do templo oferece.

"Jardins do Templo em Nippori" inscreve-se em uma longa tradição de enaltecimento da beleza natural, onde Hiroshige captura a essência de um lugar específico, alcançando universalidade em sua beleza. Este trabalho também lembra outras obras contemporâneas que celebram semelhanças temáticas, como “Caminhos na Chuva” e “A Vista do Monte Fuji”. Em resumo, Hiroshige, através de sua obra, não apenas nos mostra um lugar, mas nos transporta a uma época e um estado de ânimo, reafirmando a conexão entre o ser humano e a natureza no Japão do século XIX. Seu legado perdura, influenciando gerações de artistas e nos lembrando da profundidade de nossa própria relação com o mundo natural.

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