Tamanho (cm): 45x50
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Descrição

A pintura "Um mongol" de Amadeo de Souza-Cardoso é um trabalho registrado em um contexto artístico no qual a exploração da identidade e a alteridade está presente. Souza-cardoso, um excelente expoente do modernismo português, é mostrado aqui como um artista capaz de absorver várias influências e transformá-las em uma linguagem visual que fala tanto em seu tempo quanto nas preocupações universais do ser humano.

Em "A Mongol", observamos uma composição dominada por um retrato, no qual as características do personagem se traduzem em uma forma estilizada e expressionista, característica do período de avant -Garde em que o autor é inserido. O uso de linhas fluidas e a distorção das proporções estão em diálogo com as correntes de cubismo e fauvismo, o que permite que o trabalho respire um ar de modernidade que transborda do tradicional. Cores vibrantes não apenas definem o caráter do indivíduo que é retratado, mas também evocam uma resposta emocional no espectador, levantando a pintura Além da mera representação.

O foco na figura do mongol se torna um veículo para explorar noções de identidade cultural, essenciais nos anos de ascensão do colonialismo e na expansão das idéias orientais no Ocidente. Souza-cardoso se afasta de um retrato limitado para seus aspectos físicos e defende uma representação carregada de simbolismo e vida interior. O rosto apresenta uma paleta rica em nuances de azul, laranja e vermelho que, em seu contraste e combinação, podem ser lidas como uma reflexão sobre a complexidade do ser retratado. A cada pincelada, o artista captura a diversidade étnica e uma profunda humanidade, convidando -nos a transcender estereótipos e considerar a essência do indivíduo diante de seu contexto cultural.

Outra das qualidades que se destaca em "A Mongol" é a maneira como Souza-Carardoso cria uma atmosfera densa e carregada. O plano de fundo do trabalho parece intercalar com a figura, tornando o personagem não apenas um sujeito a ser observado, mas também um elemento que integra o espaço pictórico. Isso permite uma interação curiosa entre o fundo e a figura, onde ambas as partes parecem dançar entre separação e fusão, uma crítica talvez às barreiras que tentam definir o que é "diferente".

Amadeo de Souza-Cardoso foi pioneiro em trazer o modernismo para Portugal, sendo conhecido por sua capacidade de amalgamar as línguas da vanguarda européia com uma estética profundamente portuguesa. Trabalhos como "um mongol" são o testemunho do abraço de que Sousa-Cardoso deu conhecimento multicultural e seu desejo de explorar as complexidades do ser humano através da arte. Esse pintura Não apenas reitera a capacidade técnica do artista, mas também sua capacidade de se conectar com o público de maneiras que transcendem tempo e espaço.

Através de obras como "um mongol", Souza-Carardoso nos deixa uma mensagem duradoura sobre a essência da diversidade e universalidade do ser humano, uma questão que permanece tão relevante hoje quanto no primeiro trimestre do século XX. O trabalho convida a reflexão, análise e, acima de tudo, para a apreciação da riqueza cultural que pode ser encontrada em todos os cantos do mundo, resgatando não apenas a individualidade do mongol na tela, mas também a complexidade das identidades que eles emergem de nossas interações multiculturais.

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