Retrato Simone Fayet na Comunhão Sagrada - 1908


tamanho (cm): 60 x 75
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Preço de venda1.910,00 DKK

Descrição

Em "Retrato de Simone Fayet na Comunhão Sagrada", pintada por Odilon Redon em 1908, o artista captura um momento de profunda espiritualidade através de uma obra que se distingue tanto por sua delicadeza quanto por sua intensidade emocional. A figura central, Simone Fayet, aparece em um instante de lembrança, simbolizando a passagem em direção à comunhão com o divino, em um mundo onde o sagrado e a inocência da infância são sublime entrelaçados.

A composição do retrato é notável por seu foco na figura de Simone, que fica no centro da tela, cercada por uma sutil halo de luz que parece emanar de sua própria essência. Esse uso da luz reflete as preocupações de Redon por representar o imaterial e subliminar o cotidiano. A inclinação de sua cabeça, levemente para o lado, sugere uma contemplação introspectiva, como se estivesse atolado em seus pensamentos ou em um diálogo silencioso com o transcendental. Esse gesto, tão sutil, acrescenta uma camada de vulnerabilidade ao retrato, convidando o espectador a se conectar emocionalmente com a jovem.

Redon, conhecido por sua capacidade de manipular a cor e criar atmosferas sonhadoras, usa uma paleta macia e etérea que acentua o caráter quase místico do trabalho. Os tons de azul claro, rosa e branco predominam no fundo e no vestiário de Simone, evocando uma sensação de calma e pureza. Essa escolha cromática não apenas serve para destacar a figura da garota, mas também reforça a questão da comunhão: cores delicadas que ecoam a fragilidade da infância e a profundidade da fé.

A roupa de Simone, um vestido branco com detalhes de renda, reflete a tradição da época para as cerimônias da Primeira Comunhão, um ritual de passagem que marca a entrada da infância em um estado de graça. Este elemento ainda mais contextualiza a pintura, Enquadrando -o dentro de um processo social e religioso que tem ressonâncias universais. Sua expressão serena, combinada com a atitude contemplativa, sugere uma relação íntima com a divindade, articulando os sentimentos de devoção e a paz interior.

Vale a pena considerar que Redon, um precursor do simbolismo, foi atraído pela representação do sublime em suas obras. Sua exploração de questões espirituais e emocionais ressoou em seus contemporâneos e continua a impactar o espectador moderno. "Retrato de Simone Fayet na comunhão sagrada" não é simplesmente um retrato; É uma reflexão sobre espiritualidade e inocência, um diálogo entre o indivíduo e o divino que transcende tempo e espaço. Esse pintura Não apenas celebra um momento específico na vida de Simone, mas também evoca a universalidade da experiência humana diante do sagrado.

No contexto da arte do final do século XIX e início do século XX, o trabalho de Redon, com sua abordagem simbolista, se distancia do realismo de seu tempo. Sua capacidade de invocar um mundo de sonhos através da cor e a forma prepara o terreno para movimentos posteriores que também procurariam explorar os reinos da psicologia e do desconhecido. Através de seu trabalho, e em particular em "Retrato de Simone Fayet na Comunhão Sagrada", Redon nos convida a olhar além do visível, em direção a um reconhecimento de emoções humanas e espiritualidade que nos conectam a todos.

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