Senhorita Juana Hayard - 1815


tamanho (cm): 55x75
Preço:
Preço de venda€250,95 EUR

Descrição

A obra "Mademoiselle Jeanne Hayard" de Jean-Auguste-Dominique Ingres, pintada em 1815, é um exemplo marcante do neoclassicismo, estilo que prioriza a clareza da forma, a serenidade e a idealização de seus temas. Ingres, mestre dos retratos e conhecido pela sua técnica meticulosa, consegue nesta obra uma representação da juventude e da elegância feminina que redimensiona e revitaliza o ideal clássico do retrato.

A composição da obra está organizada com uma clareza formal que destaca a figura central da jovem. Jeanne Hayard surge em pé, de um lado da obra, exibindo uma postura de graça e confiança, a sua figura é esbelta e alongada, tipicamente Ingresiana, o que transmite uma sensação de verticalidade. O uso de linhas delicadas e contornos suaves desenha não só a sua silhueta, mas também uma aura de dignidade ao redor da sua pessoa. Esse foco na figura humana foi característico de Ingres, que encontrou no retrato a oportunidade de fundir arte com representação social.

A cor desempenha um papel fundamental nesta pintura; uma paleta sutil dominada por tons quentes e terrosos que acentuam a naturalidade e suavidade da pele de Jeanne. O vestido da jovem, de cor branca luminosa, contrasta com um fundo escuro que faz brilhar a figura, focando a atenção do espectador no seu rosto sereno e olhar introspectivo. Esta escolha de cores não é apenas esteticamente eficaz, mas também ressoa com a tradição pictórica do Renascimento, onde o contraste entre luz e sombra era utilizado para dar profundidade e realçar a tridimensionalidade da figura.

Os detalhes dos traços faciais de Jeanne são primorosamente trabalhados, revelando um tratamento quase escultural. Ingres foi mestre no delineamento dos olhos e da boca, elementos que nesta obra transmitem uma sutileza emocional que convida à contemplação. Os cabelos da jovem, delicadamente amarrados, contribuem para sua aparência distinta, enquanto um leve brilho dá vida à representação.

Em termos históricos, este retrato também tem um contexto significativo. Exemplo da sociedade parisiense pós-revolucionária, onde os retratos eram instrumentos de status e pertencimento, a obra de Ingres não é apenas um testemunho fiel das modas da época, mas também um reflexo das aspirações e do ideal de beleza. Através desta pintura, Ingres não só capta um momento, mas também estabelece um diálogo entre a arte, a identidade e a cultura do seu tempo.

A pintura de Ingres continua a ser uma referência incontornável na história da arte, e “Mademoiselle Jeanne Hayard” destaca-se como uma obra que reúne as virtudes do neoclassicismo e o domínio técnico do autor. No seu retrato, o espectador pode apreciar tanto a individualidade da pessoa representada como a universalidade dos temas discutidos: juventude, beleza e status, todos aspectos que Ingres soube captar com uma clareza e respeito que continuam a ressoar no presente. . Assim, esta obra não só expõe a habilidade pictórica de Ingres, mas também se torna um espelho que reflete as preocupações e a cultura de uma época, posicionando-se como uma peça-chave dentro do legado da arte ocidental.

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