Retrato equestre de María Luisa de Parma - 1788


Tamanho (cm): 55x75
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Preço de venda5.748,00 Kč

Descrição

O trabalho "Retrato equestre de María Luisa de Parma" (1788) de Francisco Goya é um exemplo magistral da maneira como o pintor espanhol funde o retrato tradicional com uma abordagem inovadora, que antecipa movimentos artísticos subsequentes. Responsável pela rainha María Luisa, esposa de Carlos IV, este retrato equestre não apenas serve como representação da nobreza, mas também sublinha a habilidade técnica e o significado do drama característico de Goya.

Desde o primeiro olhar, mostra como Goya consegue capturar a majestade e o status da figura central, uma mulher que recebe uma compostura firme e segura em seu cavalo. Este tratamento aumenta a importância do retrato na decoração palaciana, enquanto ao mesmo tempo infunde um ar de intimidade e humanidade à sua representação. A rainha é retratada com um vestido elaborado de tons próximos que combinam a riqueza do vermelho e do branco, que refletem sua posição social. A opulência da roupa é exacerbada graças ao uso de luzes e sombras que Goya usa com o domínio, uma técnica que permite que a textura do tecido e os detalhes ornamentais sejam evidentemente palpáveis.

O cavalo é outro elemento central da composição. Gosta de dinamismo e elegância vigorosos, características que Goya captura com grande virtuosismo. A postura do animal, ligeiramente em tensão e perfeitamente musculosa, sugere não apenas o status social de seu cavaleiro, mas também uma conexão simbólica entre realeza e natureza. Através desse relacionamento, Goya avança além de uma simples representação ornamental. O espectador pode perceber uma nobreza compartilhada que transcende a figura humana que a monta.

O fundo do retrato é apresentado de uma maneira austera, em uma paisagem que parece embaçar à distância. Esse uso limitado da decoração de segundo plano não apenas torna ainda mais a figura de María Luisa, mas também convida o espectador a refletir sobre o papel da figura central em um contexto mais amplo da história. Goya evita a exuberância dos fundos complexos de outros professores, optando por um espaço externo que alude a um mundo mais amplo, mas, por sua vez, mantém um foco na dignidade do retrato.

Goya, através deste trabalho, demonstra sua capacidade de capturar a psique de seu tempo. Esta peça é emblemática não apenas do domínio técnico do artista, mas também de um tempo de mudanças que se manifestaram no tribunal espanhol. Em seu trabalho, você pode ver os primeiros vislumbres das críticas sociais pelas quais Goya se tornaria conhecido mais tarde, embora aqui, o trabalho serve principalmente como uma homenagem à figura da rainha.

A relevância do "retrato equestre de María Luisa de Parma" também está em sua conexão com outras obras contemporâneas da época, onde os retratos equestres eram um gênero popular, mas Goya se afasta de fórmulas pré -estabelecidas, proporcionando uma sensibilidade moderna que seria revolucionária . Esse retrato não pode parar de nos lembrar de outros professores, como Diego Velázquez, mas parece fresco e único em sua abordagem.

Através deste retrato, Goya estabelece um diálogo entre a formalidade do retrato equestre e a nova sensibilidade do pré -remantico, que começaria a ser sentida nas primeiras décadas do século XIX. Nesse sentido, "Retrato equestre de María Luisa de Parma" não é apenas um pintura mas também um documento histórico que captura as sutilezas do poder, elegância e humanidade de seu tempo.

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