Tamanho (cm): 60x65
Preço:
Preço de venda$360.00 CAD

Descrição

O trabalho La Rata (1915) de Amadeo de Souza-Cardoso é um testemunho eloquente da singularidade e inovação do artista português, uma figura central no modernismo europeu. Aqui pintura, Souza-cardoso exibe uma composição que desafia as convenções de seu tempo e entra em um jogo estético que transcende os limites tradicionais da arte figurativa.

Visualmente, o rato representa seu uso ousado da cor. A paleta usada é vibrante e comprovada, com tons que variam entre os vermelhos amarelos e profundos vibrantes, o que gera uma tensão visual que cativa o espectador. Essa escolha cromática não apenas enfatiza a corporalidade da figura central, mas também estabelece um diálogo dinâmico com o fundo, onde as cores parecem clicar em um ritmo quase musical. A execução das pinceladas é determinada e gestual, que fornece uma sensação de imediatismo e energia, qualidades inerentes ao estilo de Souza-cardoso que entram em sintonia com os movimentos de vanguarda de seu tempo, como cubismo e fauvismo.

A figura representada no rato, que pode ser interpretada tanto quanto um caráter psicológico e simbólico, é intrigante. O trabalho mostra uma figura humanóide sentada, que contém uma expressão que pode ser interpretada como desdém ou ironia, ecoando o título e apresentando -se como um reflexo da natureza dupla da condição humana. Embora não exista uma representação direta de um rato, o título evoca um senso de desprezo ou crítica que pode ser lida na posição e na aparência da figura, sugerindo um comentário mais profundo sobre a sociedade contemporânea que cercava o artista na época.

O uso do espaço também é fundamental no trabalho. Souza-cardoso aborda a disposição dos elementos com um domínio que convida o espectador a se mover a pintura. A figura ocupa o centro da composição, o que lhe dá uma proeminência indiscutível, enquanto o fundo se rompe em formas abstratas que parecem distorcer, embaçando os limites entre a figura e o ambiente. Essa estratégia de composição pode ser interpretada como um reflexo da alienação na modernidade, um tema recorrente na arte do início do século XX.

Amadeo de Souza-Cardoso, que viveu entre 1887 e 1918, foi pioneiro no modernismo em Portugal e um dos primeiros artistas de seu país a experimentar correntes internacionais de vanguarda. Seu trabalho é frequentemente caracterizado pelo uso de uma linguagem plástica que combina a tradição da arte européia com experimentação formal, o que o torna uma figura -chave para entender a arte portuguesa de seu tempo e sua evolução.

Ao observar o rato, você não apenas pode apreciar o domínio técnico do artista, mas também sua capacidade de encapsular dilemas existenciais e ironia da vida moderna. Esse pintura convida uma profunda reflexão sobre o ser humano e seu ambiente, marcando Souza-Cardoso como um autor cuja visão faz seu caminho com uma ousadia no cânone da arte contemporânea. Numa época em que o Avant -garde estava em pleno desenvolvimento, o rato permanece como um trabalho fascinante que continua a desafiar nossas percepções estéticas e existenciais, deixando uma marca indelével na paisagem artística mundial.

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