O Monte de Los Olivos em Jerusalém - 1905


Tamanho (cm): 60x60
Preço:
Preço de venda$338.00 CAD

Descrição

O Monte de Los Olivos em Jerusalém (1905), de Tivadar Csontváry Kosztka, é um trabalho que não apenas captura uma visão panorâmica de um lugar sagrado e emblemático, mas também revela a visão e a técnica única do artista húngaro, cujo estilo está localizado no local margens do simbolismo e expressorista de precursores.

Observando a pintura, É impossível não ser cativado pela magnitude e serenidade que emanam de sua composição. No centro, o monte imponente das oliveiras é implantado, com suas colinas e vegetação, apresentadas em um amálgama de tons verdes e marrons. Csontváry consegue recriar um senso de escala quase monumental, onde cada elemento parece vibrar com sua própria energia, contribuindo para uma atmosfera de misticismo e transcendência.

As cores, vividamente saturadas, refletem a sensibilidade única do artista em relação à luz e à natureza. O céu, um contraste entre azul profundo e golpes de ocre, parece derreter com a terra, envolvendo a cena em uma quietude quase etérea. Sombras e reflexos são usados ​​com um domínio que acrescenta profundidade e dimensão, acentuando ainda mais a monumentalidade da paisagem.

É relevante destacar a presença de elementos arquitetônicos à distância, que poderia representar a cidade de Jerusalém, embora difusa, esses elementos arquitetônicos atuam como testemunhas silenciosas de uma história antiga, ancorando a composição em um contexto geográfico e histórico preciso. A ausência de figuras humanas em primeiro plano permite que a visão se concentre completamente na majestade da paisagem, destacando a grandiosidade da natureza e sua presença imutável diante da temporalidade da vida humana.

O Monte das Oliveiras em Jerusalém não é apenas um testemunho do talento técnico de Csontvárry, mas também de sua profunda conexão com os lugares espirituais e transcendentais. Esse aspecto é recorrente em outras obras do artista, como em "Ruínas do Templo de Juno em Agrigento" ou "The Lone Cedar", onde a natureza e a arquitetura antiga coexistem em uma harmonia que transcende o tempo.

Tivadar Csontváry Kosztka, nascido em 1853 e morreu em 1919, é uma figura única na arte européia. Seu treinamento como farmacêutico e sua dedicação relativamente tardia à arte permitiram que ele desenvolvesse uma perspectiva e estilo únicos, longe das principais correntes de seu tempo. Seu trabalho é freqüentemente classificado sob simbolismo, embora exiba uma energia e intensidade cromática que muitos descreveram como visionários.

Em resumo, o Monte de Los Olivos em Jerusalém (1905) de Tivadar Csontváry Kosztka é um trabalho que convida o espectador a uma viagem visual não apenas, mas espiritual, através da composição cuidadosa e do uso magistral da cor e da luz. A pintura Ele encapsula a essência de um lugar sagrado com uma visão artística que funde o tangível e o imaterial, consolidando Csontváry como um dos grandes visionários da arte moderna.

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