O diabo ao lado do pote - 1897


Tamanho (cm): 65x60
Preço:
Preço de venda$360.00 CAD

Descrição

O trabalho "O diabo ao lado do pote" (1897) do pintor finlandês Hugo Simberg é apresentado como uma peça fascinante que convida uma reflexão profunda sobre a dualidade da vida cotidiana e o sobrenatural. Simberg, conhecido por sua inclinação para o simbólico e o místico, alcança neste pintura Capturar uma cena que à primeira vista pode parecer inocente, mas que revela um mundo de significados ocultos, pois é contemplado com maior cuidado.

Na composição central do trabalho, encontramos um caráter diabólico, representado de uma maneira bastante incomum. Em vez da figura aterrorizante que é tradicionalmente associada ao diabo na arte clássica, esse diabo Simberg é pequeno e quase agradável. Vestido o que parece ser roupas camponesas humildes e um chapéu vermelho, o personagem está imerso em uma atividade mundana e silenciosa: a observação de uma panela. A panela, pendurada no fogo, emite vapor, sugerindo sua função em cozinhar algum conteúdo desconhecido e, talvez, mágico. Essa representação humanizada do mal é indicativa do estilo de Simberg, que muitas vezes abordava temas sombrios com um tipo de suavidade e vulnerabilidade.

O fundo de a pintura É dominado por tons desligados e terríveis. Simberg usa uma paleta Darke, verde e marrom para criar um ambiente mais relacionado a uma caverna ou uma cozinha rústica do que com o inferno. Essa escolha de cores não apenas contribui para a atmosfera misteriosa da peça, mas também se concentra na atenção do espectador na figura central e no pote, aumentando o contraste entre o personagem e o ambiente.

A técnica de Simberg, caracterizada por uma pincelada solta e uma abordagem fraca dos detalhes, adiciona uma camada adicional de enigma à cena. Existem poucas texturas definidas, permitindo que a imaginação do espectador complete a história visual. A leve iluminação aumenta a sensação de um cenário escuro e coletado, quase íntimo, apesar da presença do diabo.

Simberg, geralmente relacionado à corrente simbolista, usa essa linguagem visual para explorar não apenas o que está na frente de nossos olhos, mas também o que está sob a superfície. O simbolismo neste trabalho é palpável. O pote poderia ser interpretado de várias maneiras: como um símbolo de transformação, alquimia ou mesmo a fragilidade da própria vida que é cozida lentamente nos olhos vigilantes do diabo.

A humanidade encontrada no diabólico e todos os dias é uma homenagem à filosofia de Simberg sobre os aspectos sombrios da existência. Ao contrário de muitos de seus contemporâneos, Simberg não tentou moralizar com suas obras, mas sugere. Seu diabo não é um agente do mal absoluto, mas um ser curioso e quase inocente, preocupado com as tarefas domésticas.

"O diabo ao lado do pote" ressoa com outras obras de Simberg em seu caráter íntimo e em sua exploração do estranho em comum. Como em seu mais famoso pintura "The Garden of Death" (1903), onde as figuras da morte são humanizadas e pacíficas, aqui o terror está borrado no campo do dia a dia. Esta é uma marca distinta do trabalho de Simberg e uma contribuição notável para a arte simbolista da época.

Em resumo, Hugo Simberg transforma o que poderia ser uma cena trivial em um comentário sutil sobre a natureza do mal, o mundano e o maravilhoso. Através de seu estilo característico e linguagem visual simbólica, Simberg convida o espectador não apenas a procurar, mas para contemplar e meditar sobre essa coexistência entre o demoníaco e o doméstico. O trabalho não é apenas um pintura; É um limiar para a psicologia complexa e muitas vezes paradoxal da condição humana.

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