Tamanho (cm): 65x35
Preço:
Preço de venda$284.00 CAD

Descrição

A pintura Justiça do artista Piero Del Polaiuolo é uma obra-prima do Renascimento italiano que nunca deixa de surpreender com sua complexidade e beleza. Com tamanho original de 168 x 91 cm, esta obra encontra-se atualmente no Museu Bargello, em Florença.

Um dos aspectos mais interessantes desta pintura é o seu estilo artístico, que combina elementos do gótico tardio e do início do renascimento. A figura da Justiça, representada como uma mulher vendada com uma espada em uma das mãos e uma balança na outra, é cercada por uma série de figuras alegóricas que representam as virtudes e os vícios humanos. A composição da pintura é altamente dinâmica, com as figuras dispostas em um círculo que parece estar em constante movimento.

A cor também desempenha um papel importante neste trabalho. Os tons dourados e prateados das armaduras e joias contrastam com as cores mais escuras das roupas e dos fundos. Além disso, os mínimos detalhes das texturas e padrões do tecido e da armadura são impressionantes.

A história da pintura também é fascinante. Piero Del Polaiuolo a criou como parte de uma encomenda para a Sala dei Gigli no Palazzo della Signoria em Florença em 1469. A obra foi posteriormente transferida para o Palazzo Vecchio e, posteriormente, para o Museu Bargello. Ao longo dos séculos, sofreu inúmeros restauros e sofreu alguns danos, mas continua a ser uma das obras mais destacadas do acervo do museu.

Finalmente, há aspectos pouco conhecidos desta pintura que merecem ser mencionados. Por exemplo, acredita-se que a figura da Justiça foi inspirada por uma antiga estátua da deusa romana Iustitia, encontrada no Fórum Romano. Além disso, alguns especialistas apontaram que as figuras alegóricas que cercam a Justiça poderiam ser baseadas em personagens reais da época.

Em suma, a pintura Justiça de Piero Del Polaiuolo é uma obra de arte excepcional que combina estilo, composição, cor e história de forma única. Sua beleza e complexidade continuam a cativar os espectadores até hoje.

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