O homem bêbado empurrado para o chiqueiro - 1616


Tamanho (cm): 60x60
Preço:
Preço de venda7,030.00TL

Descrição

A obra "O bêbado empurrado para o chiqueiro", pintada por Pieter Brueghel, o Jovem, em 1616, é uma representação fascinante dos costumes e comportamentos da sociedade do seu tempo, encapsulando a essência da vida rural na Holanda no início do século XIX. Século XVII. Filho do célebre pintor Pieter Brueghel, o Velho, o jovem Brueghel dedicou sua carreira à reprodução e produção de obras que, embora muitas vezes inspiradas em seu pai, também refletiam sua capacidade única de observar e retratar a humanidade em seus aspectos mais grotescos e cômicos.

A composição da pintura gira em torno da figura central de um homem visivelmente bêbado, que é arrastado para um chiqueiro. A cena é rica em narração, mostrando uma variedade de personagens que ilustram um caráter social e humorístico. A multidão que cerca o bêbado é um caleidoscópio de emoções e ações; alguns parecem gostar da situação, enquanto outros mostram indiferença ou até desaprovação. Este jogo de reações sublinha a crítica social que Brueghel muitas vezes incorpora nas suas obras, constituindo uma espécie de espelho da moralidade do seu tempo.

O uso da cor nesta obra é notável e estratégico. A paleta de tons terrosos e verdes, combinada com toques vibrantes de vermelho e amarelo, proporciona uma base que evoca a rusticidade do ambiente. Estas cores não só acrescentam riqueza visual, mas também estabelecem uma atmosfera alegre e digna de reflexão. O fundo, mostrando uma quinta e a natureza envolvente, sugere um contexto rural ao mesmo tempo familiar e caótico, evocando imagens de um quotidiano transbordante de excessos.

Os personagens da pintura são caracteristicamente brutais e expressivos, cada um contribuindo para a narrativa geral. A figura do homem bêbado, vestido com roupas surradas que refletem seu estado lamentável, ressoa no espectador, que pode perceber tanto compaixão quanto críticas ao seu estado. Brueghel brinca aqui com a dualidade do riso e da piedade, fazendo-nos questionar a linha que separa o prazer do sofrimento humano.

Além disso, é interessante notar que esta obra se insere num contexto mais amplo da tradição da arte flamenca, que muitas vezes capta a alegoria da vida quotidiana através da sátira. Brueghel, o Jovem, reproduzia frequentemente os temas de seu pai, mas concentrava-se em estatísticas escritas do comportamento humano, oferecendo uma visão incisiva e às vezes contundente dos costumes de seu povo. Esta abordagem pode ser comparada a motivos semelhantes em obras contemporâneas de outros artistas da época, onde o humor e a crítica social se entrelaçam.

Em suma, “O bêbado empurrado para o chiqueiro” não é apenas uma representação encantadora de um momento animado, mas também uma reflexão sobre a natureza humana, os vícios e as virtudes. Através da sua capacidade de captar o grotesco e o cómico, Pieter Brueghel, o Jovem, oferece-nos um tesouro visual que fala da condição humana, uma lembrança de como os excessos e costumes do passado continuam a ressoar no nosso presente.

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