Bebendo uma taça de vinho Imortalidade - 1964


Tamanho (cm): 55x85
Preço:
Preço de venda8,037.00TL

Descrição

Na obra “Bebendo um copo de vinho da imortalidade” (1964) de Hossein Behzad, manifesta-se uma conjunção sintética de tradição e modernidade que reflete a profundidade da cultura persa, unida à influência da arte ocidental do século XX. Behzad, conhecido pela sua capacidade de fundir técnicas tradicionais de pintura persa com estilos contemporâneos, cria um cenário que não é apenas visualmente atraente, mas também convida à reflexão sobre o sentido da vida, do prazer e da passagem do tempo.

A composição da pintura destaca-se pela disposição harmoniosa dos elementos. Em primeiro plano, um jovem de rosto sereno segura delicadamente uma taça de vinho, cujo brilho tênue evoca a fragilidade e a riqueza da experiência humana. Seu traje, que lembra as roupas tradicionais persas, e a cuidadosa atenção aos detalhes nas texturas de suas roupas refletem a herança cultural de Behzad. Esta personagem central parece estar imersa numa contemplação íntima, num momento de meditação que contrasta com a agitação do mundo exterior.

As cores que predominam na obra – tons quentes de ouro e terracota – evocam a terra e a paixão, transmitindo uma sensação de calor e proximidade. O uso do azul e toques de verde ajudam a equilibrar a paleta, trazendo frescor à cena. Esta escolha cromática não visa apenas encantar os olhos, mas também acrescenta camadas de significado, sugerindo uma abordagem espiritual à imortalidade que está implícita no ato de beber vinho. Este símbolo de celebração e, ao mesmo tempo, de introspecção, convida o espectador a meditar sobre a dualidade da existência.

O fundo, com seus delicados padrões que lembram a ornamentação artesanal persa, estabelece um diálogo entre o tempo e o espaço, colocando o espectador num ambiente onde o contemporâneo se entrelaça com o ancestral. Aqui, Behzad consegue uma fusão que transcende a mera estética e mergulha no simbolismo, pois o vinho torna-se uma metáfora para aqueles momentos efémeros e agradáveis ​​que, embora breves, são aqueles que dão sentido à imortalidade.

Behzad, aclamado como um dos mestres da miniatura persa, transcende os limites de sua formação ao incorporar elementos de abstração que podem ser percebidos na disposição da figura e no contexto ambiental. Esta obra, em particular, pode ser comparada com a sua contemporaneidade e com artistas que exploram o simbolismo do vinho na cultura, como os grandes mestres do Renascimento, que também utilizavam o vinho como elemento de celebração, sensualidade e reflexão. No entanto, Behzad imbui a sua própria sensibilidade cultural e contexto histórico na obra, criando um diálogo único que ressoa com o espectador moderno.

“Beber um Copo de Vinho da Imortalidade” não é, portanto, apenas uma representação de um belo momento da vida, mas também um convite à contemplação sobre a natureza do ser humano, a cultura persa e a própria arte. Num mundo muitas vezes frenético, Behzad oferece uma pausa poética, um lembrete de que a verdadeira imortalidade pode ser encontrada nos momentos simples e profundos que abraçamos ao longo da nossa existência.

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